CUIDADOS DA EQUIPE DE SAÚDE AO PACIENTE PORTADOR DE SÍNDROME DE DOWN

Resumo

Introdução: A Síndrome de Down é caracterizada pela presença anormal de três cromossomos 21, ou “trissomia 21”. É uma das síndromes mais aparentes no Brasil na pediatria. As pessoas portadoras da síndrome apresentam além da face característica, aspectos singulares, como: atraso no desenvolvimento psicomotor e neurológico, problemas cardiovasculares e respiratórios, fazendo-se necessário o acompanhamento e apoio da família, assim como de uma equipe multidisciplinar para melhor desenvolvimento de suas habilidades. Objetivo: Analisar os cuidados da equipe de saúde ao paciente portador da Síndrome de Down. Material e métodos: Trata-se de um estudo do tipo revisão bibliográfica realizada entre 10 a 15 de novembro de 2021 por meio da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) através de duas pesquisas. Na primeira pesquisa foram usados os descritores e operador booleano: “Cuidados de Enfermagem” AND “Síndrome de Down”, aplicando como critérios de inclusão: na língua portuguesa e publicados no período entre 2016 e 2021, excluindo artigos duplicados e de revisão, encontrando após filtragem 03 artigos. Na segunda pesquisa foi usado o descritor “Síndrome de Down”, aplicando os critérios de inclusão: artigos científicos no período de 2016 a 2021, excluindo artigos duplicados e de revisão, sendo encontrados 173 artigos. Ao final, foram usados 04 artigos para compor o estudo. Resultados: Ressalta-se que a atenção à criança com Síndrome de Down é caracterizada pelo dinamismo de profissionais e a intervenção entre pais e cuidadores, tornando o cuidado multiprofissional e holístico. Este cuidado deve estar pautado na manutenção da saúde física e mental, bem como no desenvolvimento da autonomia e inclusão social, podendo ser proposto dinâmicas em grupo, brincadeiras educativas, atividade física e oficinas. Desta forma, também é de grande valia a atenção voltada aos genitores e responsáveis para escutar e compreender seus aspectos no dia a dia com a criança, para melhor impor a forma do cuidado. Conclusão: Ainda há uma escassa capacitação dos profissionais para com os pacientes, que torna o cuidado ainda um pouco costumeiro, faltando a essência da singularidade para cada paciente. Por isso, faz-se necessária a educação continuada dos profissionais da área para melhor adaptar sua consulta e seus métodos.