CONHECIMENTO DOS ENFERMEIROS SOBRE AVALIAÇÃO DA DOR NO RECÉM-NASCIDO
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2601Palavras-chave:
ENFERMAGEM, MEDIÇÃO DA DOR, MANEJO DA DOR, RECÉM-NASCIDOResumo
Introdução: Até aproximadamente os anos de 1970, acreditava-se que os recém-nascidos (RN) não eram capazes de sentirem dor, isto porque alegavam que eles possuíam os sistemas ainda muito imaturos para serem capazes de processar um estímulo doloroso. Entretanto, os nociceptores da dor nos RN já se encontram desenvolvidos entre a 20ª e 24ª semana de gestação, e, possuem todos os componentes anatômicos, funcionais e neuroquímicos necessários para desencadear um processo álgico. Objetivo geral: Identificar o conhecimento dos enfermeiros sobre avaliação da dor no recém-nascido. Objetivo específico: Conhecer as medidas não farmacológicas para alívio da dor no recém-nascido e identificar quais os fatores que dificultam a avaliação dos enfermeiros frente a dor no neonato. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados LILACS, SciELO e PubMed, com o cruzamento dos descritores: Enfermagem, Medição da dor, Manejo da dor, Recém-nascido e . Os critérios de inclusão foram: artigos originais, publicados em português, espanhol e inglês, disponíveis online na integra, com a data de publicação entre os últimos 10 anos. Resultados: No total foram encontrados 586 artigos nas bases de dados, dos quais, apenas 15 se encaixaram nos critérios de inclusão da pesquisa. A literatura apontou que o principal fator que dificulta a avaliação da dor no neonato é a falta de conhecimento dos sinais específicos e das escalas de mensuração da dor. Como medidas não farmacológicas para alívio da dor no neonato, a utilização de glicose a 25%, sucção não nutritiva e o método canguru, foram as mais citadas pelos profissionais. Conclusão: Através dessa pesquisa foi possível entender que mesmo com o avanço nos estudos científicos sobre dor, a avaliação da dor neonatal ainda não é sedimentada. Os profissionais reconhecem a capacidade do recém-nascido de sentir dor e demonstram reconhecer as alterações nos parâmetros fisiológicos e comportamentais, contudo, há lacunas entre os conhecimentos específicos e a aplicação na prática clínica. Uma avaliação de forma não sistematizada pode resultar em manejo da dor de forma não adequada. Diante disto, enfatizou-se a necessidade de capacitação profissional com enfoque na avaliação e manejo da dor neonatal.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
O conteúdo desta revista foi migrado para https://editoraintegrar.com.br