O ENFERMEIRO NO PROCESSO DE ALEITAMENTO MATERNO EM CRIANÇAS COM FISSURA LABIOPALATINA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2556Palavras-chave:
ALEITAMENTO MATERNO, ENFERMAGEM, FENDA LABIAL, FISSURA PALATINA, MÉTODOS DE ALIMENTAÇÃOResumo
Introdução: As fissuras labiopalatinas são uma das anomalias que dificultam o aleitamento materno e, devido a isso, é necessário cuidados específico tanto para o lactente quanto para a lactante. Neste contexto, a equipe de enfermagem é essencial para realizar uma assistência humanizada e individualizada e, assim, sanar ou diminuir as dificuldades encontradas pelas mães e familiares. Objetivos: Identificar os cuidados e desafios enfrentados pela equipe de enfermagem no processo de aleitamento materno em crianças com fissura labiopalatina; Detectar as dificuldades de crianças com fissura labiopalatina durante a amamentação e identificar os cuidados de enfermagem com a alimentação das crianças com fissura labiopalatina. Material e Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada por meio das bases de dados: LILACS, PubMed, MEDLINE e na biblioteca eletrônica SciELO, com cruzamento dos descritores: Fissura Palatina, Fenda Labial, Aleitamento Materno, Cuidados de Enfermagem, Crianças, Métodos de Alimentação. Compuseram este trabalho artigos originais em português e inglês, publicados no período de 2011 a 2021. Foram excluídas duplicatas e revisão de literatura, totalizando um final de 11 artigos. Resultados: Os estudos mostram que as principais dificuldades do aleitamento materno em crianças com fissura labiopalatina estão relacionadas à asfixia, refluxo nasal e dificuldade de pega e sucção. Os cuidados de enfermagem com a alimentação dessas crianças estão relacionados à ordenha das mamas e ao oferecimento do leite utilizando o copo. Outra alternativa seria utilizar a translactação ou relactação, que é a utilização de dispositivos acoplados às mamas, como uma sonda, por onde o leite chega à cavidade oral da criança de forma mais fisiológica. Estas técnicas facilitam a obtenção do leite sem o comprometimento da pega da mama, e mantém o estímulo da sucção, ajudando na produção de leite e na manutenção do vínculo mãe-filho. Conclusão: Compreende-se que o enfermeiro possui papel fundamental no processo de identificação das dificuldades das crianças com fissura labiopalatina, bem como nos cuidados e orientações sobre aleitamento materno, visando uma assistência segura e de qualidade, contribuindo no processo de educação dos pais e família e amenizando as expectativas dos pais para aceitar a deformidade da criança e as necessidades de nutrição e cuidado.
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