A IMPORTÂNCIA DOS CUIDADOS PALIATIVOS NO PROCESSO VIDA-MORTE DE PACIENTES COM CÂNCER
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2531Palavras-chave:
CÂNCER, CUIDADOS PALIATIVOS, IMPORTÂNCIA, PROCESSO VIDA-MORTEResumo
Introdução: Os cuidados paliativos priorizam melhorar a qualidade de vida do paciente e de seus familiares, através de uma assistência humanizada, tratando a dor, aliviando o sofrimento, sintomas físicos, sociais, psicológicos e espirituais, é importante para o paciente e sua família saber que podem contar com uma equipe interdisciplinar durante esse processo e até mesmo após, durante o período de luto. Objetivo: Sendo assim este trabalho objetiva investigar a importância dos cuidados paliativos no processo vida-morte de pacientes com câncer, bem como descrever a assistência prestada pela equipe de enfermagem e sua interação com a família nesse processo. Material e Métodos: Optou-se pela pesquisa bibliográfica e método descritivo para levantamento da mesma, pois ela permite acessar uma gama de trabalhos que fornecem subsídios para a pesquisa em questão. Resultados: Verificou-se que a pratica de cuidados paliativos ainda é permeada por estigmas com fatores biopsicossocias, produzindo ideias distorcidas sobre a morte, o que dificulta inclusive a prática de uma assistência que ajude o paciente e sua família a encarrar a morte como algo natural, é certo que ninguém está preparado para morrer, no entanto evita-se prolongar o sofrimento do paciente com intervenções desnecessárias, onde já não se aplica a medicina curativa, essa visão acaba fazendo com que profissionais e familiares passem por grandes conflitos relacionados ao tema, acarretando por muitas vezes sentimento de culpa nos familiares e de impotência na equipe interdisciplinar. Conclusão: Contudo trata-se de algo novo ainda, a abordagem psicológica é necessária para a compreensão do paciente sobre seu estado, barreiras de caráter sociorreligioso dificultam a assistência voltada para a compreensão do processo de morte, do entendimento de que morrer é natural, apesar da não aceitação, mas o que realmente se busca é ajudar o paciente e sua família, tratando o assunto com delicadeza e sem egoísmos, produzindo no doente o sentimento de uma boa partida, acreditando que não se trata de abreviar a vida, mas de preparar o doente e família para uma morte com respeito aos preceitos éticos e com dignidade.
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