DIFICULDADES ENFRENTADAS PELO PACIENTE ESTOMIZADO
A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA O AUTOCUIDADO
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2508Palavras-chave:
AUTOCUIDADO, CUIDADOS DE ENFERMAGEM, EDUCAÇÃO EM SAÚDE, ENFERMAGEM, ESTOMIAResumo
Introdução: Estoma é a exteriorização de vísceras ocas para a eliminação de secreções ou excreções, de forma não fisiológica. A realização desse procedimento cirúrgico causa grande impacto na vida do paciente, que tem sua qualidade afetada por alterações anatômicas, fisiológicas e psicossociais, associada ao desafio de adaptação à nova condição, e à busca pela autonomia no cuidado e reinserção social. As consequências desse novo momento se estendem à família, que também necessita de suporte e orientação. A enfermagem é parte fundamental nas orientações e cuidados no período perioperatório e após a alta hospitalar, favorecendo a abertura para a aprendizagem do autocuidado, que consiste em tornar o indivíduo hábil para a prática de atividades, mantendo a saúde e preservando seu bem-estar. Objetivo: Destacar a atuação da enfermagem na educação em saúde, na perspectiva do autocuidado como recurso para o enfrentamento das dificuldades vivenciadas por pacientes e familiares frente às estomias. Material e métodos: Estudo descritivo fundamentado em publicações dos últimos dez anos, em português, consultadas em base de dados como SCIELLO, LILLACS, BVS, Ministério da Saúde. Resultados: A existência da estomia, as possíveis complicações no pós-operatório, os problemas de adaptação à nova condição, geram necessidades referentes as habilidades para o autocuidado, informações sobre as alterações corporais, educação em saúde. Dar respostas a essas necessidades significa exercer a educação em saúde, um contexto essencial e indissociável da enfermagem, que ainda prescinde de um preparo profissional no âmbito do tema estomia. Conclusão: A vida do paciente estomizado e da sua família é impactada de diversas maneiras, todas consequentes à necessidade de adaptação e aceitação da nova condição, assim como à deficiência de autonomia para o desenvolvimento do autocuidado. É imprescindível que os profissionais de saúde, com destaque para o enfermeiro, que deve estar preparado, exerçam através da educação em saúde, uma atenção holística, humanizada e libertadora, no sentido de fomentar a compreensão e aceitação do momento, através do empoderamento e assunção do autocuidado e da vida com qualidade.
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