ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DE CORRENTE SANGUÍNEA EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2506Palavras-chave:
RECÉM-NASCIDO, UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA, ENFERMAGEM, INFECÇÕES RELACIONADAS A CATETER, INFECÇÃO HOSPITALARResumo
Introdução: Dentro do contexto das infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS), coloca-se em evidência uma infecção com alto índice de morbimortalidade nas unidades de terapia intensiva neonatal (UTIN), a chamada infecção de corrente sanguínea (ICS). Essa infecção corresponde a presença de microorganismos que penetram no endotélio vascular por intermédio de acessos utilizado no neonato ou por causa de algum outro foco de infecção, como profissionais sem experiência na inserção do cateter, falha de assepsia durante sua manutenção, entre outros. Objetivos: Identificar a atuação do enfermeiro diante de infecções relacionadas à assistência à saúde - IRAS, com foco na infecção de corrente sanguínea no período neonatal; Levantar os principais desafios e estratégias de prevenção da infecção de corrente sanguínea na UTIN. Material e método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada com os seguintes descritores: Recém-nascido, Unidades de Terapia Intensiva; Enfermagem, Infecções Relacionadas a Cateter, Infecção Hospitalar. As bases de dados foram: LILACS, PubMed/MEDLINE e SciELO. Compuseram esta pesquisa artigos em português e inglês, publicados no período de 2011-2021. Foram excluídas duplicidades, revisões de literatura e artigos com o período superior a 10 anos de publicação, totalizando nove artigos. Resultados: O principal fator de risco para a ICS é a presença do acesso vascular, com apresentação clínica de sinais e sintomas específicos. A equipe de enfermagem é a principal protagonista na transmissão das ICS devido à falta de aderência aos protocolos institucionais de prevenção de infecções. Os principais desafios para prevenção da ICS são: a higienização das mãos inadequada dos profissionais de saúde, não aderência aos bundles, desfalque de colaboradores no setor, alta demanda de pacientes, técnicas não assépticas na manutenção do cateter. As estratégias de prevenção da ICS neonatal são: Higienização correta das mãos, desinfectar o hub com álcool 70%, friccionando por 15 segundos, avaliação diária do sítio de inserção do cateter. Conclusão: Conclui-se que a ICS está presente na rotina das UTIN, sendo necessária a assistência eficaz por parte da equipe de enfermagem, com foco na prevenção das ICS. São necessários mais estudos que abordem essa temática com dados mais atualizados sobre as infecções no neonato.
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