FATORES QUE CORROBORAM PARA A AQUISIÇÃO DE INFECÇÃO HOSPITALAR: UMA REVISÃO DE LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2480Palavras-chave:
PACIENTE, HOSPITALIZAÇÃO, ASSEPSIA, ENFERMAGEM, VIGILÂNCIAResumo
Introdução: Existem diversos fatores que podem prolongar o tempo do paciente no hospital, sendo uma delas a infecção relacionada a assistência à saúde (IRAS) que é um fator que eleva o grau de morbimortalidade e tem impacto na economia do país. No Brasil o órgão responsável pela fiscalização é a Anvisa que tem como uma das suas atribuições minimizar a incidência de infecções no ambiente hospitalar. Objetivos: Analisar na literatura a influência da higienização das mãos como fator que pode proporcionar a aquisição de infecção nos pacientes hospitalizados. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura de publicações cientificas dos últimos cinco anos no qual houve a coleta de dados nas Bases da Biblioteca Virtual da saúde (BVS) com o descritor “infecção hospitalar” destes foram selecionados oito trabalhos que melhor se enquadram no objetivo do estudo. Resultados: As IRAS trazem sérios problemas para a saúde pública pelo seu perfil epidemiológico, pois tem um impacto clínico e econômico elevado para a promoção e agravamento na saúde do paciente hospitalizado, pois são evitáveis com medidas simples e baratas como a lavagem das mãos dos profissionais, limpeza de ambientes e desinfecção de materiais potencialmente contaminados. Estes sabendo que são vetores devido ao contato com objetos e outros pacientes deveriam se precaver de forma mais eficiente, contudo o que se vê na literatura referente, são exemplos de não adesão aos procedimentos recomendados por parte destes profissionais. O resultado é o aumento do risco de infecção no ambiente hospitalar afetando não apenas os pacientes como também outros profissionais que convivem neste ambiente. Esta adesão insuficiente representa no geral o aumento da ocorrência do tempo de hospitalização com consequente aumento no risco de morbimortalidade do cliente. Conclusão: Medidas simples e evitáveis como a higienização das mãos, limpeza do ambiente, desinfecção dos materiais, respeitando as medidas de isolamento de contato preconizadas pelos órgãos fiscalizadores, são necessárias para se evitar prolongando o tempo de hospitalização e o agravamento do quadro clinico do paciente, entendendo que o risco biológico põe também em risco o próprio prestador do serviço que fica diretamente em contato com objetos potencialmente contaminados.
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