MORTE MATERNA E NEONATAL: UM DESAFIO PARA SUA REDUÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2438Palavras-chave:
ENFERMAGEM, MORTALIDADE MATERNA, MORTALIDADE NEONATALResumo
Introdução. A mortalidade materna é definida como a morte de uma mulher durante a gravidez ou no período de até 42 dias após o parto; enquanto o óbito neonatal pode ser precoce (0 a 7 dias de vida) ou tardio (8 a 27 dias de vida). São indicadores de condições socioeconômicas e efetividade das políticas de saúde. As complicações no período gravídico puerperal são as principais causas de morte em mulheres férteis e podem ser evitadas com a prevenção adequada nos serviços de saúde, representando um grande desafio. Objetivos. Analisar a prevalência e o perfil epidemiológico, da mortalidade materna e neonatal na Região do Vale do Paraíba e Litoral Norte e destacar a atuação do Enfermeiro na redução desses óbitos. Material e métodos. Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, no banco de dados secundários do Sistema de Informação Sobre Mortalidade e Sistema de Informação Sobre Nascidos Vivos do Ministério da Saúde do Brasil, gerados pelo Departamento de Análise e Tabulação de Dados do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados: Foram identificados 4 óbitos maternos e 117 óbitos neonatais, a faixa etária predominante foi entre 20 e 29 anos, sendo a mesma das mulheres que perderam seus bebês. Em sua maioria, as mulheres eram pardas, a via de parto foi a cesariana, solteiras, com 8 anos ou mais de escolaridade. Nos óbitos neonatais, as principais causas foram: fatores maternos, malformações congênitas, afecções perinatais e septicemia bacteriana do recém-nascido, com prevalência de nascimentos entre 37 a 41 semanas de idade gestacional, em bebês brancos e do sexo masculino, que nasceram por cesariana. Conclusão. É fundamental oportunizar o acesso das mulheres aos serviços de saúde, precocemente na gestação. Através da consulta de Enfermagem durante o pré-natal (preconizadas pelo Ministério da Saúde), com atenção individualizada, escuta ativa e comunicação terapêutica é possível promover ações e intervenções assertivas. A atenção ao parto e pós parto necessita ser realizada por profissionais capacitados e atualizados, com as melhores práticas baseadas em evidência. A inserção do profissional Enfermeiro (a) contribui na implementação de medidas tanto na prevenção quanto na redução dos óbitos maternos e neonatais.
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