UM OLHAR DO PRECEPTOR SOBRE A RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM ATENÇÃO BÁSICA
PRATICANDO OS PRINCÍPIOS DO ENSINO-PESQUISA-EXTENSÃO NO CONTEXTO DO SISTEMA ÚNICO DA SAÚDE (SUS)
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2427Palavras-chave:
RESIDÊNCIA EM SAÚDE, PRECEPTORIA EM ENFERMAGEM, SAÚDE DA FAMILIAResumo
Introdução: O programa de residências em saúde proporciona a inserção de profissionais no campo de trabalho, qualificando-os e guiando-os pelos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). Objetivo: Relatar a experimentação do preceptor de enfermagem no Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família (RMPSF) da Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar). Método: Tratou-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, sobre a preceptoria de residência multiprofissional, realizada por uma enfermeira atuante no serviço público da Estratégia de Saúde da Família (ESF) Adalto Parentes Sampaio-Módulo 41, na cidade de Parnaíba-PI, no período de março de 2017 a setembro de 2021. Resultados: No programa, temos a figura do tutor, inserido na universidade, juntamente com o preceptor, enfermeiro assistencial na prática serviço. Ambos participaram da apresentação do papel do residente, para ele e para a equipe que o recebeu. O preceptor forneceu direcionamento para o residente desempenhar seu papel, estimulando o desenvolvimento pessoal e profissional no enfrentamento dos desafios das comunidades nos territórios. Por outro lado, a equipe assistencial inicialmente apresentou dificuldade de compreender o papel do residente, por ser uma situação nova na instituição. O residente de enfermagem manteve contato com toda equipe, trabalhando a interdisciplinaridade. Destacamos ainda as atividades durante o cenário de pandemia pelo coronavírus, agregando experiência à residentes e preceptores quanto à implementação das atividades pedagógicas adaptadas para o ensino remoto síncrono emergencial. Conclusões: as unidades de ESF são centros de formação de recursos humanos e desenvolvimento de tecnologias de forma ativa e com caráter transformador, o que envolve conhecimento, envolvimento, senso crítico e preparo técnico para a situação. Vivenciar na prática as atividades discutidas teoricamente é um desafio para os princípios do SUS e a interprofissionalidade, e com a atuação da residência nesse cenário, observou-se desenvolvimento do residente e da instituição. Tal estratégia educacional para a formação e qualificação dos residentes, conferiu continuidade ao processo de ensino-aprendizagem do residente de enfermagem, apesar da pandemia pelo coronavírus.
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