ATIVIDADE LÚDICA COMO TÉCNICA NÃO FARMACOLÓGICA PARA ALÍVIO DA DOR EM CRIANÇAS COM PATOLOGIAS ONCOLÓGICAS: “VAMOS BRINCAR”
Palavras-chave:
Dor do câncer, Manejo da dor, Saúde da CriançaResumo
Introdução: Sabe-se que a dor no paciente com câncer é comum, quando se trata de uma criança, essa dor é marcante, causando grande sofrimento. O Conselho Nacional da Criança e do Adolescente dispõe sobre os direitos das crianças hospitalizadas, afirmando que as mesmas têm direito a não sentir dor, quando existem meios para evita-la. Embora não possa eliminar a dor por inteiro, pode-se minimizar o sofrimento. Para isso, existem técnicas não farmacológicas que podem ser atreladas ao uso dos medicamentos, como: relaxamento muscular, distração, respiração, bolsas quentes e atividades lúdicas. Sendo a última, uma importante estratégia para proporcionar lazer em uma criança no ambiente hospitalar. Objetivo: Descrever a atividade lúdica como técnica não farmacológica para alívio da dor em crianças com câncer. Material e métodos: Trata-se de uma revisão literária, realizada do mês de maio de 2020, com subsidio em artigos científicos publicados entre os anos de 2014 a 2019, através de busca na base de dados SciELO e BVS, utilizando os descritores: “Saúde da Criança” AND “Manejo da dor” AND “Hospitalização”. Resultados: Com base nos dados analisados, as atividades lúdicas são importantes intervenções complementares na terapia da dor em crianças que são hospitalizadas constantemente. A implementação de técnicas como o brinquedo terapêutico, auxilia durante a realização de procedimentos pelo profissional de saúde. Além disso, o cuidado lúdico ajuda na adaptação do paciente pediátrico ao hospital, visto que, a infância é a fase em que o indivíduo necessita de atividades que proporcionem prazer. Observa-se que a criança com câncer é marcada por traumas desencadeados pela patologia e recorrentes da hospitalização, desse modo, elaborar ações que resgate a saúde física e emocional da criança, reduz os danos causados pela doença, e consequentemente melhora sua qualidade de vida. Conclusão: Diante desta perspectiva, conclui-se que, existe a necessidade de sistematizar as estratégias de cuidado no manejo da dor utilizando técnicas não farmacológicas em crianças com câncer, visto que, além de humanizar e qualificar a assistência prestada, também é uma atitude empática do profissional que incide diretamente na redução do desconforto e do estresse vivenciado pela criança durante a hospitalização.
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