AS CONSEQUÊNCIAS DO USO DE ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS EM PACIENTES PEDIÁTRICOS PORTADORES DE ASMA BRÔNQUICA.
Palavras-chave:
Anti-inflamatórios, asma brônquica, pediatriaResumo
Introdução: Os anti-inflamatórios não esteroidais (AINES), como o ácido acetilsalicílico (AAS), estão associados a reações de hipersensibilidade, mediadas por mecanismos imunológicos ou não, como a Asma Brônquica. Um dos AINES mais comuns no desenvolvimento de um quadro de hipersensibilidade como a broncoconstrição, é a aspirina, já o paracetamol representa um método mais seguro. Objetivo: Explanar as consequências do uso de AINES em pacientes pediátricos portadores de asma brônquica. Material e métodos: Trata-se de uma revisão integrativa, por meio de uma pesquisa nas bases de dados Scielo, PubMed e Lilacs, a fim de verificar o uso pediátrico de AINES para asma brônquica utilizando os descritores: “pediatria” e “anti-inflamatórios” e “asma”. Como critério de exclusão, foram escolhidos artigos publicados nos últimos 10 anos. Resultados: Os anti-inflamatórios são comuns para combater o efeito analgésico e antipirético, sendo constantemente usado em crianças. As reações de hipersensibilidade são observadas conforme a incidência dos sinais e sintomas como: broncoconstrição, dispnéia e rinorreia, sendo, portanto, os sintomas mais frequentes. A prevalência da reação de hipersensibilidade ao AAS se situa entre 15% em pacientes asmáticos, sendo fator de risco para um curso mais grave da doença, podendo necessitar de internação hospitalar, ventilação mecânica, ou até mesmo ser fatal. Conclusão: A asma brônquica é uma doença de grande recorrência na prática clínica, principalmente na pediatria, a escolha correta de sua conduta pode determinar o prognóstico do paciente. A longo prazo, é recomendado que o uso de AAS e outros AINES sejam evitados, sendo, dessa forma, preferíveis os AINES com fraca inibição de ciclooxigenase 1 e 2, se necessário.
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