ANÁLISE DAS INFECÇÕES APÓS CATETERISMO VESICAL DE DEMORA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2147Palavras-chave:
ENFERMAGEM, CATETER VESICAL, INFECÇÃO HOSPITALARResumo
Introdução: O cateterismo vesical de demora - CVD, consiste em uma série de eventos que resultam na introdução de um cateter estéril pela uretra do paciente até a bexiga, com o intuito de manter o débito urinário dos paciente normal durante processos patológicos, cirugicos.e/ou admissão a unidade de terapia intensiva- UTI. Contudo, apesar da existência dos diversos protocolos e medidas de segurança as infecções relacionadas à assistência-IRAS ainda são crescentes, destacando-se entre elas as infecções do trato urinário relacionado ao cateter vesical de demora. Sendo o enfermeiro um dos profissionais responsáveis pelo gerenciamento e fluxo de recursos materiais e humanos dentro das UTIs, sua atuação na prevenção das Infecções é imprescindível. Objetivos: Destacar aspectos pertinentes às ações do enfermeiros para prevenção das infecções do trato urinário relacionadas ao cateter vesical de demora. Material e métodos: Revisão Bibliográfica do tipo exploratória cujo métodos para escolha dos periódicos e escrita do tema foram idioma, sendo português o idioma padrão e ano das publicações dando preferências às mais recentes. Resultados: Em se tratando de um procedimento invasivo, a realização de sua inserção limita-se ao enfermeiro, com presença obrigatória do técnico de enfermagem, sendo estes últimos responsáveis pelo monitoramento, manutenção e ,por fim, a retirada, como previsto pelos conselhos federais e regionais de enfermagem - CONFEN/ COREN visando à segurança do paciente e dos profissionais. Embora questões como segurança do paciente do paciente sejam amplamente discutidas, principalmente durante a realização de procedimentos como a SDV, as infecções do trato urinário - ITU ainda constituem-se um grande problema representando de 20 a 50% das Infecções hospitalares em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), aumentando o tempo de internação e, às vezes, contribuindo para a mortalidade do paciente. Das formas mais citadas para prevenção das infecções hospitalares, destacam-se a capacitação prévia da e disponibilização de recursos que garantam a vigilância do uso do cateter e , por fim, a retirada. Conclusão: Apesar de indesejáveis, as infecções hospitalares tem se mostrado muito comuns na atualidade constituindo-se, assim, um grande desafio a equipe de enfermagem que, novamente, necessita redobra os cuidados durante o procedimento e principalmente após eles, nas 72 horas.
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