ATIVIDADE ANTIFÚNGICA DE ALCALÓIDES DA ALGAROBEIRA COMO ALTERNATIVA AO CONTROLE DO COLLETOTRICHUM GLOEOSPORIOIDES (PENZ.) PENZ E SACC EM CULTURAS DE CAJUEIRO (ANARCADIUM OCCIDENTALE L.)
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2129Palavras-chave:
ALCALÓIDES, COLLETOTRICHUM GLOEOSPORIOIDES, PROSOPIS JULIFLORAResumo
Introdução: Dentre as culturas de maior importância econômica brasileira encontra-se o cajueiro (Anarcadium Occidentale L.), espécie nativa capaz de frutificar em épocas de estiagem. A fitopatologia de maior importância na cultura do caju é a antracnose, causada pelo fungo Colletotrichum gloeosporioides, responsável por atacar os frutos e pseudofrutos em todas as suas fases de desenvolvimento. A constante utilização de insumos químicos para tratamento do agente patógeno gera um fortalecimento e resistência a essas substâncias, existindo como alternativa para o controle e manejo destas patologias produtos de origem natural. Objetivo: Verificar a atividade antifúngica da Fração de Alcalóides Totais (FAT) das folhas da algarobeira (Prosopis juliflora) contra o C. gloeosporioides. Metodologia: Folhas da P. juliflora foram coletadas na cidade de Juru-PB, após obtenção do extrato bruto etanólico foi realizada a prospecção fitoquímica e identificada a presença de compostos fenólicos, taninos, flavonoides e alcaloides, posteriormente, a FAT foi extraída por método ácido-base. O C. gloeosporioides foi isolado de partes de folhas, frutos e galho infestados pela antracnose, coletadas em Fátima, distrito de Flores-PE, e cultivadas em placas petri em meio BDA por 7 dias e fotoperíodo de 12 horas. Para avaliar o Potencial de Inibição de Crescimento (PIC) dos micélios, os alcalóides foram dissolvidos em DMSO até concentração de 50, 100, 200 e 400mg/mL e adicionados ao meio de cultura durante a incubação micelial e submetida as mesmas condições de cultivo, como controle positivo foi utilizado antifúngico comercial. Resultados: Com o aumento da concentração da FAT ocorreu o aumento da inibição de crescimento fúngico, perfazendo um total de 49,8% de inibição na dosagem de 400mg/mL. Conclusão: Foi confirmada a toxicidade da FAT contra o C. gloeosporioides, mostrando-se como uma possível alternativa para o uso de fungicidas sintéticos.
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