VACINAS CONTRA SARS-COV-2: ALVOS MOLECULARES E MECANISMOS DE AÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/1955Palavras-chave:
VACINA, COVID-19, VÍRUS SARS-COV-2, MECANISMO, ALVO MOLECULARResumo
Introdução: A pandemia do SARS-CoV-2 (Coronavírus 2, causador da Síndrome Respiratória Aguda Grave) tornou-se um grande desafio na área da saúde, pela alta taxa de transmissão viral e letalidade significativa. Nesse contexto, o desenvolvimento de vacinas eficazes é essencial como abordagem decisiva para o controle da mortalidade e da própria pandemia. Assim, é necessário o entendimento de alguns princípios imunológicos, entre eles o mecanismo de ação e os alvos moleculares das vacinas, bem como o conhecimento do vírus e sua estrutura, principalmente suas proteínas “spike” (cuja função é mediar a entrada na célula hospedeira). Objetivos: Realizar um levantamento bibliográfico referente às vacinas disponíveis e em desenvolvimento contra o SARS-Cov-2, destacando seus mecanismos de ação e alvos moleculares no processo de resposta imunológica. Material e métodos: Foi realizada uma revisão de literatura incluindo artigos em inglês relacionados ao desenvolvimento das vacinas contra o SARS-Cov-2, com ênfase nos aspectos imunopatológicos, publicados desde 2020. Como ferramenta de busca foi utilizada a base de dados eletrônica National Library of Medicine, utilizando-se os descritores: “COVID-19”; “Immune response”; “Immunopathology”; “SARS-CoV-2” e “Vaccines”. Resultados: Diversos mecanismos de ação foram estudados no desenvolvimento dessas vacinas. Vacinas de mRNA utilizam a transcrição e tradução, respectivamente, de glicoproteína S, S do tipo selvagem e proteínas estruturais S, M (membrana) e E (envelope) como antígenos do vírus para desencadear a resposta imunológica. Vacinas de Partículas Semelhantes a Vírus (Virus-Like Particles - VLPs) são estruturas proteicas que imitam a estrutura do vírus real sem capacidade infecciosa, induzindo resposta imune por meio da ativação células B ou T, com envolvimento de células T citotóxicas CD8+. Vacinas de vetores não replicantes utilizam comumente o vetor adenoviral para gerar respostas imunes humoral e celular. Há, também, vacinas à base de proteína recombinante e aquelas envolvendo o patógeno atenuado vivo, esta última promove a mesma resposta imune anterior. Por fim, vacinas inativadas utilizam inativação completa ou morte do patógeno para produção de anticorpos contra determinantes antigênicos de glicoproteína hemaglutinina na superfície do vírus. Conclusão: O desenvolvimento de vacinas contra COVID-19 caracterizou-se pelo aprimoramento biotecnológico, pois mecanismos citológicos foram estudados como fator imunológico.
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