AVALIAR AS ALTERAÇÕES CELULARES ACTÍNICAS EM PACIENTES SUBMETIDOS AO TRATAMENTO DA PÓS-RADIOTERAPIA DO CÂNCER DE COLO UTERINO
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/1944Palavras-chave:
CÂNCER DE COLO UTERINO, RADIOTERAPIA, EFEITOS ACTÍNICOS PÓS-RADIOTERAPIAResumo
Introdução: O câncer de colo uterino é uma lesão ocasionada pelo Papilomavírus Humano (HPV), pacientes quando diagnosticado com a doença em estágios avançado de câncer são encaminhados para tratamentos como a quimioterapia ou radioterapia. Esse processo consiste em impedir que novos tumores malignos se multipliquem de forma desordenada em uma determinada área do organismo. Diante disso, indivíduos quando expostos as radiações ionizantes da radioterapia estão suscetíveis a diversas alterações morfológicas actínicas, que atingem não só as células epiteliais neoplásicas, mas também as células normais determinando altos índices de recidiva loco-regional. Objetivo: O presente trabalho teve como objetivo abordar de acordo com a literatura científica, possíveis alterações celulares em pacientes com câncer de colo uterino após submetidos ao tratamento da pós-radioterapia. Método: Trata-se de uma revisão bibliográfica integrativa de literatura, onde realizou-se a seleção de artigos dentro das bases de dados cientifica da PubMed, e SciElo nas línguas portuguesa e inglesa entre o período de 2015 a 2018. Resultados: Durante a fase desse estudo a partir dos descritos da literatura, foi possível analisar os efeitos causados pela radiação pós-radioterapia em pacientes neoplásicos apresentando diversas anomalias tumorais. Observou-se também a rápida degeneração celular, e diversas alterações citopatológicas actínicas em comparação com as células normais, além de anormalidades nucleares e citoplasmática. Além desses, foram identificadas no tratamento pós-radioterapia células multinucleadas, alterações reativas celular associado a inflamação, na divisão nuclear sem a simultânea divisão da célula. Conclusão: Desse modo, o diagnóstico citopatológico tumoral torna-se um grande desafio para o profissional da saúde em função de suas alterações citopatológicas actínicas em pacientes neoplásicos quando submetidos a avaliação da pós-radioterapia. Possuindo neste caso, semelhanças com atipias neoplásicas.
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