CARDIOMIOPATIA HIPERTRÓFICA FELINA: UMA REVISÃO DE LITERATURA ATUAL
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/1931Palavras-chave:
CARDIOMIOPATIA, CMH, REVISÃO, FELINOSResumo
Introdução: Dentre as cardiomiopatias a Cardiomiopatia hipertrófica felina (CMH) é a mais frequente, sua progressão ocorre em grande parte dos casos. Sua etiologia é discutida há muitos anos, porém, ainda hoje, baseia-se em especulações, pois os estudos que se propuseram a comprovar, ainda possuem questões não respondidas. Foi determinado então, que o diagnóstico deve se basear no fenótipo da doença e manifestações clínicas compatíveis, não na etiologia. Tais fenótipos, podem ser detectados por meio de exame clínico e exames complementares. O tratamento se norteia no estadiamento da cardiomiopatia, ainda que a sua causa não seja determinada, pois, os fenótipos da CMH e manifestações clínicas, podem variar de acordo com o estágio da doença e possuírem aspectos comuns com outras cardiomiopatias. Objetivos: Esta revisão busca elucidar aspectos sobre a doença, com enfoque em dados recentes de literatura. Materiais e Métodos: Seguindo os preceitos de estudo exploratório foi realizada uma revisão sistemática da literatura. Foram incluídos como referências bibliográficas trabalhos publicados em plataformas reconhecidas na comunidade científica, bem como livros de autores renomados e trabalhos recentes. Resultados: A CMH apresenta-se em torno de 15% da população de gatos, as teorias mais aceitas para sua etiologia, indicam alteração nos genes responsáveis pela produção de proteínas sarcômeras, com predisposição racial, levando a uma hipertrofia cardíaca congestiva concêntrica do lado esquerdo do coração. Os animais podem apresentar-se desde assintomáticos a sintomas graves. O diagnóstico se dá por apresentação dos fenótipos de CMH nos exames complementares e manifestações clínicas compatíveis, sendo o ecocardiograma o padrão ouro, mesmo que possua suas limitações. O tratamento se baseia no estadiamento da doença, sendo os estágios: A, B (B1 e B2), C e D. O prognóstico depende principalmente de quais disfunções orgânicas que o animal apresenta, podendo ser ruim em muitas situações. Conclusão: A CMH se origina de uma possível herança genética deficiente desencadeando uma hipertrofia em ventrículo esquerdo com diversas alterações subsequentes. Os sintomas variam conforme a progressão da doença. Sua classificação se baseia no fenótipo e dará direção para o diagnóstico. O tratamento se baseia no estadiamento da cardiomiopatia, ainda que a sua causa não seja definida.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
O conteúdo desta revista foi migrado para https://editoraintegrar.com.br