GERIATRIA EM CÃES E GATOS
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/1903Palavras-chave:
CÃES, GATOS, GERIATRIA, MEDICINA VETERINÁRIAResumo
Introdução: Na Medicina Veterinária os pacientes geriatras são uma realidade em ascensão, principalmente devido aos avanços sanitários, nutricionais e etológicos na área, aliados à conscientização dos tutores quanto a qualidade de vida e atendimento qualificado para os seus pets, assim aumentando sua longevidade. Objetivo: Reunir informações acerca da geriatria veterinária, abordando as principais disfunções orgânicas de cães e gatos geriátricos. Material e métodos: Foi realizada pesquisa bibliográfica, compilando artigos científicos publicados em revistas indexadas e bibliotecas virtuais. Resultados: Com o maior tempo de vida dos animais, consequentemente, eles podem desenvolver doenças resultantes do envelhecimento (progressivas, degenerativas ou crônicas), devido a diminuição da função dos órgãos. Quanto mais rápido o tutor e o veterinário observarem as manifestações da idade no animal idoso, mais precocemente será possível interceder e aprimorar a qualidade de vida através de alimentação e terapia medicamentosa apropriada, e os primeiros sinais começam com mudanças comportamentais e físicas. Os gatos a partir dos 10 anos em média já são considerados geriátricos, enquanto que os cães, depende do porte, podendo ser a partir de 10 anos em porte pequeno e a partir dos 7 anos em porte grande. Entre as principais patologias que afetam os animais idosos, destacam-se as cardiopatias, hepatopatias, cataratas, diabetes e neoplasias mamárias. Um estudo relata que 22% de cães e gatos analisados apresentavam cardiopatias, seguido de 9,1% de hepatopatia; 7,3% de catarata; 5,5% diabetes e 5,5% de neoplasias. Outra pesquisa demonstra que entre as neoplasias, a neoplasia mamária é responsável por cerca de 50% dos casos em cães e 17% em gatos, e também retrata que em ambas as espécies a principal doença reprodutiva é a piometra, e que problemas odontológicos são frequentes. Conclusão: Neste estudo concluímos que com a evolução da veterinária e o aperfeiçoamento dos profissionais, observa-se o aumento no número de pacientes geriátricos, o que é justificado com a melhor qualidade de vida que esses animais possuem. Contudo, também há o aparecimento de patologias decorrentes da idade, portanto é importante que o tutor fique alerta aos sinais clínicos e ir ao veterinário para estabelecer terapia adequada.
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