POLIFARMÁCIA E AVALIAÇÃO DAS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS NO IDOSO COM CÂNCER

Autores

  • Liêver Moura de Oliveira
  • Fernando Etros Martins Lessa
  • Letícia Maria Mendonça Arrais
  • Davi Weyne Linhares
  • Adriana Pinheiro Bezerra Pires

DOI:

https://doi.org/10.51161/rems/1579

Palavras-chave:

CANCER, DRUG INTERACTION, ELDERLY

Resumo

Introdução: Sabe-se que os idosos com câncer apresentam maiores fragilidades e comorbidades, comparada à outras faixas etárias. Outrossim, esses, propensos ao uso de diferentes medicamentos, nomeado de polifarmácia, decorrentes das múltiplas necessidades, apresentam um maior desafio quando se adiciona o diagnóstico de câncer. O tratamento oncológico impõe cuidados adicionais pelo maior risco de interação medicamentosa. Diante disso, o médico deve promover abordagens individualizadas, minimizando a polifarmácia quando possível, e evitando combinações entre drogas potencialmente perigosas, tanto de forma aditiva, causando toxicidade  aumentada  ou novo efeito inesperado, quanto de forma inibidora, causando perda de eficácia do tratamento. Objetivos: Analisar o impacto da polifarmácia e das interações medicamentosas no paciente oncológico idoso. Materiais e Métodos: Para adquirir resultados verossímeis acerca do tema “Polifarmácia e avaliação das interações medicamentosas no idoso com câncer”, foram inseridos no buscador da plataforma MEDLINE (PubMed), as palavras-chave, “cancer”, “drug interaction” e “elderly”. As buscas identificaram artigos apenas em inglês. Resultados: A prevalência da polifarmácia permanece elevada entre pacientes idosos com câncer. Isso se deve ao tratamento de comorbidades pre-existentes, aliado ao tratamento do câncer nesses pacientes. Polifarmácia, interações medicamentosas e medicamentos potencialmente inadequados foram reconhecidos como fatores predisponentes para reações adversas medicamentosas em pacientes oncológicos idosos. Assim, a polifarmácia relaciona-se ao desenvolvimento de: novas comorbidades, síndrome da fragilidade, deficiência das funções físicas, declínio funcional, delírio, aumento do risco de quedas, redução da sobrevida e toxicidade relacionada à quimioterapia. Ademais, associa-se a complicações pós-operatórias, ao aumento do tempo de internação e ao aumento de despesas médicas. Conclusão: Faz-se mister uma abordagem individualizada ao paciente oncológico idoso, diante dos desafios associados com a polifarmácia e suas possíveis interações medicamentosas.  Ademais, é vital a amplificação de esforços por parte do organizações de saúde, globalmente, fomentando a redução das prescrições indiscriminadas para população supracitada.

Publicado

2021-07-28

Como Citar

Oliveira , L. M. de ., Lessa, F. E. M., Arrais, L. M. M. ., Linhares, D. W. ., & Pires, A. P. B. . (2021). POLIFARMÁCIA E AVALIAÇÃO DAS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS NO IDOSO COM CÂNCER. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 2(3), 47. https://doi.org/10.51161/rems/1579

Edição

Seção

I Congresso Nacional Multidisciplinar de Oncologia On-line

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