A INTERVENÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NA DOENÇA DE ALZHEIMER: REVISÃO LITERÁRIA

Autores

  • Maria Alice dos Santos Ferreira
  • Joyce Bianca Pereira Bezerra
  • Wanessa Nascimento Félix Da Silva
  • Maria Rosana De Souza Ferreira

DOI:

https://doi.org/10.51161/rems/1520

Palavras-chave:

DOENÇA DE ALZHEIMER, FISIOTERAPIA, INTERVENÇÃO

Resumo

Introdução: A doença de Alzheimer (DA) é uma das principais doenças neurodegenerativas progressivas, que tem a síndrome do declínio cognitivo funcional e acometem em maior quantidade pessoas da terceira idade. A maior causa dessa doença é a genética, atingindo mais de 70% da população, outros fatores de risco inclui histórico de lesão na cabeça ou hipertensão. Os seus sintomas iniciais podem ser confundidos com o processo de envelhecimento natural, como esquecimento, dificuldade de se locomover, postura, marcha, equilíbrio, influenciando na qualidade de vida diária. A intervenção fisioterapêutica na DA tem se mostrado muito eficiente por proporcionar uma melhora nas atividades de vida diária. Objetivo: Avaliar a ação de exercícios fisioterapêuticos que contribuem significativamente na qualidade de vida de pacientes com DA.   Materiais e Métodos: Foi realizada uma busca na base de dados PubMed, utilizando os descritores “physiotherapy”, “alzheimer” e “intervention”. Foram encontrados trezentos e trinta e oito  artigos dos últimos cinco anos, dos quais foram selecionados cento e trinta e nove  através dos títulos e desses só quinze foram selecionados por leitura completa dos artigos. Resultados: Os quinze artigos que integraram o estudo, aplicaram novas propostas de intervenção fisioterapêutica em pacientes com DA. Além dos tratamentos farmacológicos, os exercícios físicos combinados com a intervenção fisioterapêutica trariam resultados significativamente melhores na qualidade de vida dos pacientes, podendo diminuir a progressão da patologia na sua fase precoce. Alguns autores trouxeram atividades funcionais como exercícios aeróbicos (melhora o fluxo sanguíneo cerebral, aumenta o volume do hipocampo e melhora a neurogênese), teste de marcha (velocidade e comprimento dos passos), equilíbrio (plataformas vibratórias). Essas intervenções fisioterapêuticas acarretam  na minimização de suas manifestações clínicas geradas conforme a progressão do mal de Alzheimer. Conclusões: Apesar do treinamento cognitivo agregar-se à fisioterapia motora, a mesma não traz a cura, pois é uma doença irreversível, a fisioterapia colabora retardando o surgimento dos sintomas, tendo uma melhora significativamente na qualidade de vida dos pacientes. Estudos apontam que quem se exercita mais, possuem células nervosas mais saudáveis e o risco de desenvolver o Alzheimer cai pela metade.

Publicado

2021-07-28

Como Citar

Ferreira , M. A. dos S. ., Bezerra, J. B. P. ., Silva, W. N. F. D. ., & Ferreira, M. R. D. S. . (2021). A INTERVENÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NA DOENÇA DE ALZHEIMER: REVISÃO LITERÁRIA. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 2(3), 108. https://doi.org/10.51161/rems/1520

Edição

Seção

II Congresso Brasileiro de Saúde On-line

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