A IMPORTÂNCIA DO MANEJO CLÍNICO PARA IDENTIFICAÇÃO DE APENDICITE AGUDA NA MULHER

Autores

  • Maíra Dias De Oliveira Campos
  • Ivamara De Morais Silva
  • Lillian Monizy Mesquita Carlos
  • Priscila Figueiredo Brito De Azevedo
  • Wandeclebson Ferreira Júnior

DOI:

https://doi.org/10.51161/rems/1460

Palavras-chave:

APENDICITE, DOR, MULHER

Resumo

Introdução: A apendicite aguda é considerada um dos principais fatores que levam a cirurgias abdominais no mundo, podendo acarretar complicações que agravam o quadro clínico do paciente em um curto intervalo de tempo. Um ponto relevante para o seu diagnóstico é a obstrução do lúmen do apêndice vermiforme. Sinais clínicos como: dor abdominal difusa em região periumbilical, algia intensa na fossa ilíaca direita, fácies de dor, febre ou enjoo são comuns, por isso é importante que profissionais da saúde tenham uma boa base acerca do protocolo de rápida identificação do quadro do paciente para boas condutas. Objetivo: Ampliar a compreensão sobre a apendicite aguda através da análise de conduta em um caso clínico, bem como destacar a tutoria como estratégia eficiente para a formação profissional. Metodologia: Em tutoria, estudantes de Medicina discutiram o caso de uma paciente do sexo feminino, idosa, que deu entrada em um hospital do interior do Rio Grande do Norte após sentir dor abdominal difusa em região periumbilical com intensidade de uma escala de 9/10. Resultados: A paciente apresentava o abdome globoso, tenso, distendido, fígado não palpável, sem visceromegalias, com dor à palpação abdominal superficial e profunda em fossa ilíaca direita. Prontamente o profissional realizou o teste específico para apendicite aguda, identificando sinal de Blumberg e Rovsing positivo. Sabe-se que a dor causada pela inflamação do apêndice é difusa, dificultando localizar especificamente o local da dor. Para confirmação do diagnóstico, o rápido raciocínio clínico somado a boa execução do exame físico é fundamental para identificação do quadro agudo de apendicite, além do descarte de outras afecções, uma vez que, em mulheres, é comum que dores no quadrante inferior do abdômen se a semelhem as afecções do trato ginecológico como ovário policístico ou mesmo a Salpingite. Conclusão: O manejo profissional frente a suspeita de apendicite fora adequada, auxiliando na rápida condução do tratamento, visto que a demora do diagnóstico poderia levar a complicações. Assim, percebe-se a importância da atenção aos relatos de dor no quadrante inferior direito do abdômen, principalmente nas mulheres, atenção esta que pode ser melhor desenvolvida/treinada na vivência da tutoria.

Publicado

2021-07-28

Como Citar

Campos , M. D. D. O. ., Silva , I. D. M. ., Carlos , L. M. M. ., Azevedo , P. F. B. D., & Júnior , W. F. . (2021). A IMPORTÂNCIA DO MANEJO CLÍNICO PARA IDENTIFICAÇÃO DE APENDICITE AGUDA NA MULHER. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 2(3), 55. https://doi.org/10.51161/rems/1460

Edição

Seção

II Congresso Brasileiro de Saúde On-line

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