CÉLULAS ESTAMINAIS PLURIPOTENTES INDUZIDAS PARA TRANSPLANTES DE RETINA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/1437Palavras-chave:
CÉLULAS ESTAMINAIS PLURIPOTENTES INDUZIDAS, IPSC, RETINOPATIAS, TRANSPLANTES DE RETINAResumo
Introdução: Células estaminais pluripotentes induzidas (iPSC) são capazes de gerar células novas, tal como as células estaminais embrionárias que têm origem no embrião humano e são capazes de se dividir em novas células iguais ou novas especializadas. As iPSC estão em variados tecidos, não somente como embrionárias, mas inclusive na retina humana, podendo ser induzidas a transformação em células estaminais embrionárias. O inconveniente é que a especialização para reparação do tecido não ocorre in natura, mas somente in vitro. Objetivo: Verificar como se dá a aplicação das células retinianas produzidas para atendimento a neuropatias. Metodologia: A revisão usa as bases de dados Pubmed, Lilacs, Scopus, Bireme e Portal Periódico Capes no limite de dez anos de publicação, nos termos: células estaminais pluripotentes induzidas, iPSC, transplantes autólogos, retinopatias e transplantes de retina. Resultados: O transplante de retina é um procedimento complexo e custoso que pretende recuperar a capacidade de visão do paciente. Busca-se desenvolver essa terapia substituindo células retinianas danificadas por novas. Pesquisas estão dedicadas as células epiteliais pigmentadas e as células fotorreceptoras. As primeiras processam nutrientes para a retina, de forma que sendo eficaz a substituição de células doentes por saudáveis, a retinopatia deixará de evoluir. As segundas são sensoras das ondas luminosas para a retina e são as últimas no processo de perda de visão nas retinopatias. Elas precisam ser substituídas antes que acabem completamente e ocorra perda total da visão. O transplante de células maduras não é viável pois elas não evoluem nem criam as conexões nervosas e ainda interagem com os sistemas de defesa do organismo. Quando autólogas, todas as células do organismo possuem as mesmas doenças hereditárias mantendo as mesmos potenciais mutagênicos. Tais argumentos dão importância do uso de células iPSC. Os bancos de olhos fazem o Processamento de córneas e escleras gerando como resíduo a raspagem e limpeza da esclera, portanto, ainda não ocorre processamento das células da retina, estimulando as pesquisas para cultivo e especialização das iPSC em retinianas. Conclusão: A metodologia iPSC importa para aumento no atendimento para tratamento das neuropatias.
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