PRÁTICAS DE GESTÃO AMBIENTAL EM UM ESTABELECIMENTO COMERCIAL EM ABAETETUBA-PA
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/2089Palavras-chave:
COMPETITIVIDADE, ECONOMIA, SUSTENTABILIDADEResumo
Introdução: Os empreendimentos comerciais são utilizadores de diversos insumos e recursos ambientais, como água e energia elétrica, e consequentemente geram vários tipos de resíduos sólidos e efluentes. Objetivos: Nesse âmbito, este trabalho objetivou apontar práticas de gestão ambiental passíveis de aplicação em um estabelecimento comercial mediano, a fim de aprimorar o processo produtivo. Materiais e Métodos: O método empregado foi o dedutivo, com abrangência qualitativa, e procedimento exploratório, em que foram realizadas visitas ao local, em Abaetetuba-PA, e entrevistas informais com os colaboradores. O estabelecimento objeto de estudo realiza atividades de venda de produtos de higiene, alimentos industrializados e perecíveis (hortifrúti, frigorífico e panificadora), papelaria e itens de festa. Resultados: O quantitativo de funcionários é doze, e estes atuam na limpeza da área, atendimento, caixa, reposição de estoque e entregas, os quais não dispõem de vestimenta e calçados adequados, tampouco toucas, máscaras e luvas. Não há acompanhamento dos registros de produção do empreendimento. A energia elétrica é oriunda da distribuidora do Pará, consumida na iluminação, equipamentos, refrigeração de alimentos e climatização. A água é procedente de poço, usada na limpeza e consumo humano, e os efluentes são destinados para fossa séptica. Os resíduos sólidos gerados são industrializados, orgânicos e demais alimentos, papel, plásticos, vidros e papelão, e dispostos em aterro controlado. Dentre as medidas sugeridas estão: uso de equipamentos de proteção individual; curso de boas práticas de manipulação dos alimentos; documentação, registro e controle dos insumos e produtos, com atenção quanto ao estoque e data de validade; instalação de sensores, para desligar lâmpadas e equipamentos sem uso; implantação de sistema fotovoltaico; medidores de vazão, a fim de evitar desperdício; tratamento dos efluentes em tanques sépticos, de modo a permitir uso do lodo na agricultura; uso de orgânicos como adubo, para posterior venda ou aplicação para o hortifrúti; coleta seletiva e destinação apropriada de resíduos; realização de logística reversa. Conclusão: A adoção destas medidas, portanto, contribui na elevação de vendas, especialmente se estas informações fizerem parte do marketing da empresa, visto que boa parte dos consumidores possui uma sensibilização ambiental, além de ganho econômico com o reaproveitamento de resíduos, proveito maior dos recursos, e maior competitividade no ramo.
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