GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE ESPÉCIES SILVESTRES DE MANIHOT PARA MICROPROPAGAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/1333Palavras-chave:
BIOTECNOLOGIA VEGETAL, MANDIOCA SILVESTRE, PROPAGAÇÃO VEGETATIVA, VIABILIDADE DE SEMENTEResumo
Espécies silvestres de Manihot apresentam alta resistência a fatores bióticos e abióticos, além de possuírem genes de interesse para o melhoramento genético, que visam o aumento da produção de variedades comerciais como Manihot esculenta Crantz. Estacas de algumas espécies de Manihot não produzem brotações e é necessário o plantio de sementes para o desenvolvimento dos trabalhos de micropropagação. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar a germinação de sementes de espécies de Manihot em ambiente telado. O trabalho foi conduzido em dois experimentos separadamente. O experimento 1 foi desenvolvido na Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Campus Juazeiro-BA. Foi utilizado como material vegetal 90 sementes de M. glaziovii, M. cartaginensis, M. caerulescens, M. flabelifolia, M. peruviana e M. irwinii, 15 sementes de cada espécie. As sementes foram plantadas em recipientes de 200 mL contendo areia lavada. O experimento 2 foi conduzido na Embrapa Mandioca e Fruticultura, Cruz das Almas- BA. Como material vegetal foram utilizadas 36 sementes de M. anomala, M. peruviana e M. dichotoma, 12 de cada espécie. As sementes foram plantadas em tubetes contendo substrato comercial Vivatto, terra vegetal e areia lavada (1:1:1). Após 60 dias foi avaliado o percentual de sementes germinadas. No experimento 1, apenas as espécies M. glaziovii e M. caerulescens apresentaram sementes germinadas, com um percentual de 13,3% de germinação cada. No experimento 2, houve germinação de sementes para todas as espécies, com 8,3% para M. peruviana e M. dichotoma e 16,6% para M. anomala. Todos os tratamentos tiveram baixa viabilidade das sementes, o que não corrobora com trabalhos anteriores que mostram alta viabilidade de sementes de mandioca silvestre mesmo após seis anos de armazenamento. Sendo assim, pode-se inferir que as sementes de Manihot utilizadas neste trabalho perderam a capacidade de germinar, apresentando baixo percentual de germinação nos dois experimentos. Com isso, surge a necessidade de aprofundamento nas análises para entender os motivos da dificuldade de germinação dessas sementes.
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