CONSÓRCIO DE BACILLUS SP. PARA PROMOÇÃO DE CRESCIMENTO VEGETAL NA HORTICULTURA
DOI:
https://doi.org/10.51189/rema/1340Palavras-chave:
BIOTECNOLOGIA VEGETAL, INOCULANTE, PIMENTÃO, TOMATEResumo
A utilização de microrganismos na agricultura desponta como uma promissora tecnologia, em especial com a utilização de bactérias do gênero Bacillus. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a utilização de diferentes cepas de Bacillus sp. consorciadas para a promoção de crescimento de mudas de Solanum lycopersicum (tomate) e Capsicum annuum (pimentão). Foram utilizadas 4 cepas de Bacillus sp. para pimentão e 4 cepas para tomate, selecionadas previamente com base na capacidade de promoção de crescimento das hortaliças. Assim, foram determinados, para cada hortaliça, 11 tratamentos a partir da combinação de cepas (duas, três ou quatro cepas consorciadas) e um tratamento controle, cada tratamento com 6 repetições. As mudas de tomate e pimentão foram transplantadas para recipientes de 500 mL contendo substrato e mantidas em casa de vegetação. As cepas tiveram suas concentrações ajustadas para 0,5 (OD 600 nm), consorciadas e inoculadas próximo ao sistema radicular. Para o tratamento controle foi utilizado solução salina (0,85% NaCl) e após 14 dias foi realizada a reinoculação. As análises foram feitas aos 28 dias após a primeira inoculação, sendo analisados: quantidade de folhas, clorofila a, b e total, diâmetro do caule, comprimento da parte aérea, área foliar, comprimento e volume da raiz e massa seca da parte aérea e raiz. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e quando significativos (P<0,05), as médias foram comparadas pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade, utilizando o software estatístico Sisvar. Para o tomate, o tratamento T11, com 4 cepas de Bacillus sp., apresentou os melhores resultados para clorofila b, comprimento da parte aérea, área foliar, volume da raiz e massa seca da raiz, em relação ao tratamento controle. Para o pimentão, 3 tratamentos diferiram estatisticamente do controle, T5 com 2 cepas, T7 com 3 cepas e T11 com 4 cepas, ambos os tratamentos com resultados para clorofila a, massa seca da parte aérea e massa seca da raiz. Os resultados confirmam a eficiência do consórcio de cepas do gênero Bacillus na promoção de crescimento de mudas de tomate e pimentão, o que resulta na geração de produtos biotecnológicos para a horticultura.
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