DIFERENTES TAMANHOS E MATERIAIS DE TUBETES NA QUALIDADE DE MUDAS DE TRÊS ESPÉCIES DE Mimosa spp

Autores

  • Anna Cecília Ferreira STREMEL Universidade Estadual de Ponta Grossa
  • Fernanda Neves Lima
  • Rosimeri Oliveira Fragoso
  • Carlos André STUEPP

Resumo

Introdução: O gênero Mimosa é caracterizado por espécies pioneiras de rápido crescimento, com potencial para restauração de ecossistemas degradados. Para determinar a qualidade de mudas florestais podem ser utilizados parâmetros morfológicos, os quais se baseiam em características fenotípicas das mudas. Objetivo: Assim, objetivou-se avaliar a qualidade de mudas seminais de Mimosa flocculosa, M. micropteris e M. incana, produzidas em tubetes de polipropileno de 55 cm3 e 110 cm3 e tubete biodegradável do tipo SISBGC de 58 cm3. Materiais e métodos: O experimento foi conduzido entre agosto e novembro de 2019, no viveiro florestal da Universidade Estadual de Ponta Grossa. As embalagens foram preenchidas com substrato comercial e a semeadura foi manual. Posteriormente, as mudas foram transferidas para casa de sombra, onde ficaram por 60 dias, depois foram transferidas para a área de rustificação a pleno sol, permanecendo até os 105 dias. Realizou-se fertirrigações de arranque aos 30 dias, de crescimento aos 45 e 60 dias e de rustificação aos 75 dias após a semeadura. Foram avaliadas a sobrevivência, altura (H) e diâmetro do coleto (DC) aos 30, 60, 90 e 105 dias e biomassa seca caulinar (BSC), radicular (BSR) e total (BST) aos 105 dias. A partir destas variáveis calculou-se o índice de qualidade de Dickson (IQD) e a eficiência técnica (ET). Resultados: A sobrevivência foi elevada para todas as espécies (superior a 90%), independente do recipiente. Para as variáveis H e DC, M. flocculosa foi a espécie que apresentou maior variação ao longo das avaliações em resposta aos diferentes recipientes, com melhores resultados em tubetes de 110 cm3. Para M. micropteris e M. incana valores superiores foram obtidos em tubetes de 110 cm3 e SISBGC para DC e H, respectivamente. Para as variáveis BSA, BSR, BST e IQD não houve diferença estatística entre os recipientes, apenas para ET o tubete de 110 cm3 apresentou valores superiores para M. flocculosa. Conclusão: Conclui-se que o maior recipiente favoreceu o crescimento das mudas e o tubete SISBGC apresentou uma eficiência comparável à do tubete de 110 cm3, podendo ser utilizado como alternativa sustentável para produção de mudas de qualidade.

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Publicado

2020-09-01

Como Citar

Ferreira STREMEL, A. C. ., Neves Lima, F. ., Oliveira Fragoso, R. ., & STUEPP, C. A. . (2020). DIFERENTES TAMANHOS E MATERIAIS DE TUBETES NA QUALIDADE DE MUDAS DE TRÊS ESPÉCIES DE Mimosa spp. Revista Multidisciplinar De Educação E Meio Ambiente, 1(1), 73. Recuperado de https://editoraime.com.br/revistas/index.php/rema/article/view/127