MENINGITE INFANTIL: PERFIL DE CASOS PREVALENTES NO ESTADO DE SERGIPE

Resumo

Introdução: O presente estudo tem como fundamento a análise da prevalência de casos de meningite infantil no estado de Sergipe entre os anos de 2009 a 2019. A meningite representa significativo problema de saúde pública, posto que é possível resultar em graves sequelas neurológicas. Apesar dos enormes avanços tecnológicos quanto ao diagnóstico, compreensão da patogênese e tratamento, ainda permanece como considerável causa de morbidade e mortalidade, principalmente na faixa etária pediátrica. Objetivo: Conhecer o perfil de casos infantis relacionados à meningite e analisar a incidência no estado, bem como óbitos associados a doença no limite temporal supracitado. Material e métodos: Pesquisa quantitativa, de caráter exploratório com estudo transversal de prevalência a partir de dados eletrônicos TabNet, site eletrônico, do DATASUS. Informações obtidas: sexo; faixa etária; casos por ano no estado de Sergipe; óbito infantil por meningite; e óbito infantil total. Resultados: Os casos de meningite predominaram no sexo feminino e na faixa etária entre 10 – 14 anos, correspondendo a, respectivamente, 62,5% e 24%. A prevalência do óbito infantil no período estudado foi de 0,76%, correspondente a 41 crianças, com tendência à redução após 2014. O predomínio no período de inverno, junho a setembro, foi de, em média, 42,5%. Conclusão: Portanto, demonstra-se que apesar de ser uma doença com frequência constante durante os anos analisados, sua maior incidência evidencia-se nos meses de inverno, quais sejam julho e setembro, em Sergipe. Ademais, observa-se o decrescente número de óbitos infantis por meningite no Estado, em virtude das campanhas de vacinação e imunização da população.