DIAGNÓSTICO POR IMUNOFENOTIPAGEM PARA LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2319Palavras-chave:
LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA, IMUNOFENOTIPAGEM, HEMATOLOGIAResumo
Introdução: A Leucemia Linfocítica Crônica (LLC), que representa aproximadamente 17% das doenças linfoproliferativas crônicas no mundo, acomete indivíduos na sétima década de vida com maior incidência em caucasianos. A LLC caracteriza-se por proliferação desordenada de células B, podendo apresentar adenomegalia, linfodenopatia e esplenomegalia. Em um simples hemograma consegue-se avaliar uma linfocitose, acima de 5x103dL-1, circulando no ambiente medular de forma proliferativa, no entanto somente com a imunofenotipagem se avalia a progressão da doença identificando moléculas, como proteínas, enzimas e cromossomos, que são fatores de prognóstico para o portador. Objetivo: O estudo sistematizou revisões e ensaios clínicos, que respondessem a problemática levantada: Qual seria a relação da imunofenotipagem no prognóstico do paciente com diagnóstico de LLC? Metodologia: Foi realizada uma revisão sistemática utilizando-se as palavras-chave “Leucemia Linfocítica Crônica”, “Imunofenotipagem” e “Hematologia”, consultando-se as plataformas Pubmed, Scielo, Lilacs e Springer, numa retrospectiva de 07 anos (2014 a 2021). Encontrou-se 28 trabalhos que foram categorizados e tabulados em autor e ano de publicação, periódico e resposta à problemática. Resultados e Discussão: Observou-se que, por meio da imunofenotipagem, é possível analisar o fenótipo do paciente com LLC, identificar o vírus Epstein-Barr, associar a neoplasia hematológica com organismos celulares como NK, deleções 11q23 ou 17 na hibridização in situ por fluorescência FISH, permitindo rastrear os marcadores citoquímicos que impactam no bom ou ruim prognóstico da LLC. Conclusão: O maior benefício obtido da imunofenotipagem é a possibilidade de se avaliar a doença no nível biomolecular, sendo, um importante diagnóstico diferencial na sobrevida do indivíduo.
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