IDENTIFICAÇÃO DA PROTEÍNA PIL1 POR MICROSCOPIA DE FLUORESCÊNCIA EM LINHAGENS BY4741 DE SACCHAROMYCES CEREVISIAE SOB ESTRESSE ETANÓLICO
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2285Palavras-chave:
EISOSSOMA, ESTRESSE ETANÓLICO, MICROSCOPIA DE FLUORESCÊNCIA, PIL1, SACCHAROMYCES CEREVISIAEResumo
Introdução: Elevadas concentrações de etanol durante a fermentação usando a levedura Saccharomyces cerevisiae representam um dos estressores mais comuns que afetam inicialmente a membrana citoplasmática. O subdomínio MCC/eisossoma da membrana citoplasmática é estável e interage com diversas vias regulatórias. A existência desse subdomínio é indicada pela presença da proteína Pil1, a principal molécula desse subdomínio. Entretanto, o conhecimento da dinâmica deste subdomínio em linhagens sob estresse etanólico é incipiente. Objetivos: Identificar a proteína Pil1 na membrana citoplasmática por microscopia de fluorescência na linhagem BY4741 sob estresse etanólico e situação controle. Materiais e métodos: Ao longo de 0, 60, 120 e 240 min, células da linhagem BY4741 que sintetizam a proteína Pil1 ligada a uma GFP (Invitrogen) foram coletadas. Aplicou-se as concentrações de 0 e 18% de etanol para simular respectivamente a condição controle e estresse. 18% representa ~3/4 (v/v) de etanol em relação ao nível máximo suportado por essa linhagem. O crescimento populacional foi mensurado e lâminas foram montadas com alíquotas da cultura celular, processadas em microscopia de fluorescência. Análises estatísticas foram conduzidas comparando o crescimento celular do tempo 0 min com os subsequentes (60, 120 e 240 min) usando o teste T para cada uma das concentrações. Resultados: No tempo 240 min houve crescimento celular maior que no tempo inicial para 0% (p<0,004), enquanto para 18% não houve mudanças. A microscopia de fluorescência revelou a presença da proteína Pil1 na situação controle e em estresse à 18%, indicando existência do complexo MCC/eisossoma. Conclusão: Identificou-se por microscopia de fluorescência a proteína Pil1 em células sob estresse etanólico e condição controle. O etanol inibe o crescimento celular, sugerindo que em altos níveis a célula permanece em estado estacionário. A formação e modulação do MCC/eisossoma em células sob estresse etanólico pode sugerir que este subdomínio tenha uma certa importância para a sobrevida da célula sob estresse.
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