MANEJO DE INFECÇÃO POR TOXOPLASMOSE NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL DE PACIENTES HIV POSITIVO
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/689Palavras-chave:
Manejo, Neuroinfecção, ToxoplasmoseResumo
Introdução: A avaliação e manejo de pacientes HIV positivos com mudança de estado mental ou exame neurológico anormal é um desafio. É comum haver lesões em exames de imagem que dependendo do tamanho e localização são emergências médicas. O fator mais importante para determinar um diagnóstico dentre outros é a o grau de imunossupressão – contagens menores que 200 CD4/microL há grande chance de infecção oportunística ou tumores derivados da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA). Objetivo: Analisar como é o manejo de infecção por toxoplasmose no sistema nervoso central de pacientes HIV positivo. Material e métodos: Esse trabalho é uma revisão de literatura sobre o manejo da neuroinfecção por toxoplasmose em pacientes sidéticos. Pesquisou-se no SCIELO e PUBMED os descritores: “toxoplasmose, SIDA, manejo, tratamento, sistema nervoso central” suas combinações e variantes em inglês. Resultados: Há, segundo a literatura, formas diferentes de manejo a depender da contagem de células CD4. O ideal seria a correta investigação da condição que está levando o paciente a ter os sintomas conduzida pelos exames de imagem – tomografia computadorizada e ressonância nuclear magnética com dois tempos de contraste – feitos no início do cuidado médico, que devem evidenciar lesões nodulares com ou sem edema no parênquima cerebral. Após a identificação das lesões do parênquima cerebral, deveria ser feita punção liquórica para análise das características laboratoriais e PCR do líquor em busca do agente patológico gerador da moléstia, para posterior tratamento. Há, entretanto, outra metodologia terapêutica que visa o tratamento empírico para toxoplasmose logo após a identificação das lesões cerebrais devido à alta incidência de neuroinfecção no público sidético. Nessa modalidade, depois da visualização das lesões e início do tratamento, prossegue-se com a investigação diagnóstica. O tratamento é feito com sulfadiazina e pirimetamina por 10 a 14 dias. Conclusão: Tendo em vista o proposto, torna-se evidente que o fator mais importante para fazer diagnóstico e tratamento precoces – fundamentais para bons resultados – é saber a contagem de CD4, norteador de todo o esquema de manejo.
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