MORBIMORTALIDADE POR DOENÇA HEMOLÍTICA DO FETO E DO RECÉM-NASCIDO, ENTRE 2009 E 2019, NO ESTADO DO MARANHÃO

Autores

  • Klayver Samuel Santos Ferreira

DOI:

https://doi.org/10.51161/rems/631

Palavras-chave:

Doença Hemolítica, Epidemiologia, Maranhão

Resumo

Introdução: A Doença Hemolítica Perinatal é um tipo de anemia hemolítica, resultante da agressão provocada pelos anticorpos maternos contra antígenos das hemácias do concepto. Na maioria dos casos justifica- se pela mãe possuir Rh negativo e o pai Rh positivo, sendo assim a criança herda caráter do pai Rh positivo, ocasionando em incompatibilidade sanguínea materno-fetal. Objetivo: Analisar a morbimortalidade por doença hemolítica do feto e do recém-nascido no estado do Maranhão no período de 2009 a 2019. Material e métodos: Estudo epidemiológico descritivo, longitudinal e observacional. Os dados foram coletados no Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), referentes à doença hemolítica do feto e do recém-nascido, no período entre 2009 e 2019, no estado do Maranhão, levando em consideração número de internações, taxa de mortalidade, óbitos, sexo e faixa etária. Resultados: Entre 2009 e 2019, foram registradas 359 internações por doença hemolítica do feto e do recém-nascido no estado do Maranhão, sendo que o ano de 2019 foi o que apresentou o maior número de internações (n= 85;23,67%) e o ano de 2014 (n= 10;2,78%) o menor número de internações. Em relação ao sexo, a maior prevalência de internações ocorreu no sexo feminino, sendo 54,87% (n= 197). A faixa etária mais acometida foi em menores de 1 ano, com 356 casos (99,16%). No Maranhão, os óbitos ocorreram apenas na faixa etária de menores de 1 ano, com 5 óbitos no total, e o sexo masculino foi o que apresentou maior taxa de mortalidade (1,85%). Conclusão: A doença hemolítica do feto e do recémnascido ainda é um problema importante de saúde pública no estado do Maranhão, indicando falha nos protocolos anti-RhD, no diagnóstico pré-natal. Assim, o estudo indica a necessidade de melhorar a assistência perinatal, priorizando a profilaxia, dadas as desigualdades econômicas e sociais existentes no estado maranhense.

Publicado

2021-02-01

Como Citar

Ferreira, K. S. S. (2021). MORBIMORTALIDADE POR DOENÇA HEMOLÍTICA DO FETO E DO RECÉM-NASCIDO, ENTRE 2009 E 2019, NO ESTADO DO MARANHÃO. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 2(1), 23. https://doi.org/10.51161/rems/631

Edição

Seção

Anais do Congresso Brasileiro de Hematologia Clínico-laboratorial On-line