INCRETINAS E A DIABETES MELLITUS TIPO II.
Palavras-chave:
Diabetes Mellitus, Hiperglicemia, Hormônios, IncretinasResumo
Introdução: O diabetes mellitus é uma doença metabólica caracterizada pela hiperglicemia, que é consequência de alterações na secreção de insulina e da sua respectiva ação. Sendo o tipo II o mais predominante, presente em 90 a 95% dos casos de indivíduos com diabetes. Nessa sequência, possui vários hormônios que estimulam a liberação de insulina e o controle da glicemia. Objetivo: Revisar metodicamente a literatura e apresentar a associação das incretinas com o controle glicêmico em portadores de diabetes mellitus tipo II. Material e métodos: Realizou-se uma revisão de literatura narrativa envolvendo os seguintes descritores: Diabetes Mellitus; Hiperglicemia; Hormônios e Incretinas; nas bases de dados Portal CAPES -Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-, Science Direct, Google Acadêmico, PubMed e SciELO. Foram selecionados referenciais publicados em espanhol e português entre os anos de 2007 a 2019. Resultados As incretinas são hormônios produzidos pelo trato gastrointestinal e que regulam o metabolismo da glicose. Tendo dois hormônios principais: o GIP e o GLP-1. O hormônio mais relevante é o GLP-1, este apresenta um efeito dominante sobre a glicemia, por impulsionar uma maior liberação de insulina. As incretinas desempenham uma função importante na matriz da resposta das ilhotas de Langerhans, bem como incrementam a eliminação de insulina pelas células beta pancreáticas. Conclusão: As incretinas tem se apresentado eficiente para o manejo glicêmico em pacientes com diabetes mellitus devido a sua grande aptidão, tornando-se uma terapia complementar para o controle da diabetes tipo II. É um método praticamente fisiológico que regula a situação metabólica.
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