DIMINUIÇÃO DO QUADRO ÁLGICO BASEADO NO MOVIMENTO CORPORAL NA ESPONDILOLISTESE: UM ESTUDO DE CASO
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2848Palavras-chave:
ESPONDILOLISTESE, LOMBALGIA, SAÚDE PÚBLICA, MOVIMENTO CORPORALResumo
Introdução: Espondilolistese é o deslocamento anterior de uma vértebra sobre a outra. Essa condição patológica prevalece na região lombar, visto que esta recebe maiores impactos no corpo humano. As lombalgias, atualmente são consideradas problemas de saúde pública e podem afetar aproximadamente 80% da população adulta em algum momento da vida. Objetivo: Avaliar a eficácia do tratamento convencional na redução do quadro álgico da espondilolistese, através do Pilates Reformer e exercícios isométricos. Material e métodos: A mostra foi composta por um paciente do sexo feminino de 42 anos participante do programa de estágio obrigatório no Centro Integrado de Movimentos – FLUXO, pelo curso de Fisioterapia da Faculdade Martha Falcão, Amazonas. Para a avaliação foi utilizado o método comparativo e observacional da ficha de avaliação padrão no período pré (AVI Outubro de 2021) e pós-intervenção (AVF Novembro de 2021) do estagio na clínica de reabilitação e ficha de evolução da paciente. Aplicou-se a escala de intensidade da dor que consiste em uma mensuração numérica e verbal que mostra o grau da dor do paciente de 0 – 10. As sessões terapêuticas totalizaram 12 encontros semanais por três vezes na semana com 1 hora de intervenćão. Os exercícios utilizados no pilates variavam com Side Split, Roll Up, Roll Over e fortalecimento de rotadores e tríceps, além disso, realizou-se os exercícios de prancha isometrica com e sem a bola suíça, agachamento com halteres, elevação pélvica dinâmica e isometrica e abdominais oblíquos e transversos. Resultados: Evidenciou-se que a atividade física diminuiu a intensidade da dor de 8 - 9 para 1 a 1,5, houve permanência da fadiga muscular do grupo abdominal, porém, melhor estabilização do iliocostal e multífido. Ademais, a força gerada durante a extensão da coluna vertebral após a exaustão induzida pelos exercícios isométricos apresentou melhora no tempo de cronometragem para a realização dessas atividades. Observaram-se melhoras nas atividades de vida diária e a independência na administração de fármacos analgésicos para o controle da dor. Conclusão: A escolha terapêutica convencional, portanto, colaborou para a melhoria da dor na paciente e tais resultados somam as evidências cientificas quanto à prevenção e tratamento no manejo da dor lombar.
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