ANÁLISE DA IMPORTÂNCIA DA REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/1143Palavras-chave:
Impacto, Qualidade De Vida, Reabilitação CardiovascularResumo
INTRODUÇÃO: Serviços de Reabilitação Cardiovascular (RCV) são reconhecidos por sua importância na prevenção secundária de eventos cardiovasculares, que se configuram com as principais causas de mortalidade, invalidez e dispêndios ao sistema de saúde mundial. Não obstante, apenas 5 a 30% dos pacientes elegíveis são encaminhados aos RCV. Tal fato impacta na morbimortalidade, pois não permite mudança do estilo de vida, mediante ao combate ao sedentarismo, maus hábitos alimentares, tabagismo e gestão do estresse. OBJETIVO: Evidenciar a importância da reabilitação na prevenção secundária de evento cardiovascular. MATERIAL E MÉTODO: Revisão de literatura integrativa, realizada nos portais do PUBMED e SCIELO, utilizando como estratégia de busca os descritores: "Cardiovascular rehabilitation" AND "Impact", combinados pelo operador booleano AND. Como critério de inclusão, selecionaram estudos publicados nos últimos 5 anos e sem restrição linguística, enquanto aos de exclusão, descartam-se artigos que não foram feitos em humanos e duplicatas. As pesquisas retornaram 32 e 2 resultados, após interpretação dos títulos e resumos, selecionaram-se 10 trabalhos. RESULTADOS: Estimativa do Equivalente Metabólico (MET), dimensiona que a cada MET de incremento na capacidade funcional dos indivíduos em programas de RCV, ocorre uma redução de 25% na taxa de eventos cardiovasculares subsequentes. Logo, o suporte multiprofissional é essencial aos pacientes elegíveis à RCV, sendo procedida em 4 momentos, na fase 1, inicia-se nas 48 horas pós-evento cardiovascular até a alta médica, realizada no leito ou no quarto, com exercícios passivos que progridem para os ativos. Na fase 2, após a alta hospitalar, executada com atividade de baixa intensidade e impacto, visando à adaptação inicial e prevenção de lesões musculoesqueléticas. Na fase 3, com a manutenção de capacidade funcional, continuidade do plano de treinos, controle glicêmico, lipidograma e pressão arterial, mediante a adequação nutricional. Na fase 4, com ênfase na educação do paciente, dispõe-se no suporte à mudança de hábitos, motivação e estratégias a longo prazo. CONCLUSÃO: RCV buscam transformações no estilo de vida e controle dos fatores de risco. A fase 1, é importante na prevenção do declínio funcional; na etapa 2; para a estratificação de risco. A fase 3, na manutenção precoce e, no estágio 4, manutenção tardia.
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