EFEITOS DA POSIÇÃO PRONA VS POSIÇÃO SUPINA EM PACIENTES INTERNADOS COM COVID-19: REVISÃO SISTEMÁTICA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2737Keywords:
POSIÇÃO PRONA, POSIÇÃO SUPINA, COVID-19Abstract
Introdução: Diante da pandemia provocada pelo SARS-CoV-2, o número de internações aumentou junto ao número de leitos ocupados. O agravamento dos casos pode levar à Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA), sendo a principal causa de internamento e óbitos pela Covid-19. Diante disso, a equipe multidisciplinar de saúde tem buscado alternativas de baixo custo e rápida execução para limitar a necessidade de ventilação mecânica, sendo a posição prona a principal estratégia. A eficiência da posição prona associada à terapêutica dos pacientes acometidos pela SDRA foi comprovada por diversos estudos antes do surgimento do Covid-19. Logo, desde o início da pandemia, iniciou-se essa medida, acreditando que seria eficiente também para os pacientes com a SDRA causados pelo Covid-19. Entretanto, essa eficiência ainda não foi totalmente esclarecida pelos estudos já realizados. Dessa forma, destaca-se a importância de novas pesquisas e criação de um protocolo acerca do tema. Objetivos: Descrever os efeitos da posição prona e da posição supina, com padrão comparativo visando apresentar os benefícios e as nuances da posição prona em pacientes com a doença SARS-CoV-2 (COVID-19). Material e métodos: Esta presente revisão foi realizada de acordo com as diretrizes de realização de revisões sistemáticas Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). A amostra foi composta por ensaios clínicos randomizados de intervenções como posição prona em um braço do estudo e posição supina e outros ensaios clínicos que comparavam autopronação com ventilação espontânea. Resultados: A busca nas bases de dados da MedLine identificou 65 artigos. Retirando as 2 duplicatas, restaram 63. Desses, 33 foram excluídos por não preencher os critérios de inclusão. Foram lidos os resumos de 30 estudos, dentre os quais 25 foram considerados elegíveis para a análise do artigo na íntegra e, desses, apenas 13 foram incluídos na presente revisão. Conclusão: Como conclusão, foi observado que a medida não invasiva não traz riscos adicionais aos pacientes e melhora os parâmetros respiratórios, além de diminuir a taxa de mortalidade quando comparado à tratamentos semelhantes em posição supina. Porém, torna-se necessário estudos mais detalhados para melhor delimitação dos pacientes que aproveitariam, de melhor forma, essa terapêutica.
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