UTILIZAÇÃO DA TECNOLOGIA MOLECULAR CRISPR NA TERAPIA CONTRA O CÂNCER (REVISÃO SISTEMÁTICA)
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/2332Keywords:
CÂNCER, CRISPR-CAS9, TERAPIA E TRATAMENTOAbstract
Introdução: Com a crescente ampliação do progresso tecnológico genético e molecular foram abertas inúmeras fronteiras para o entendimento e realização de modificações diretamente no genoma humano, possibilitando a compreensão de doenças que acometem pessoas atualmente, sendo elas, em primeiro lugar, o câncer; ocasionado através de alterações no DNA. Ocupa o segundo lugar no ranking de doenças que mais matam no mundo, no Brasil ultrapassa os 200 mil óbitos. CRISPR (Clustered Regularly Interspaced Short Palindromic Repeats) é uma técnica de edição de DNA criada porJennifer Doudna e Emmanuelle Charpentier no ano de 2012, elas iniciaram a pesquisa para desvendar o ataque das bactérias e as infecções virais e descobriram um sistema imunológico que detecta o DNA viral e o elimina. Foi descoberto também a proteína Cas9, sendo ela capaz de clivar e degradar o DNA viral, provando ser possível usá-la para edição de genomas. Logo, CRISPR é a mais nova tecnologia da biologia molecular para possíveis curas de doenças genéticas. Ela permite que seja realizado “cortes” em trechos do DNA, substituindo por outra desejada, ocasionando modificação do gene. Objetivos: Explorar as diversas técnicas do sistema CRISPR-CAS9 ao combate de células cancerígenas, sua atuação no sistema imune reunindo diversos estudos atuais em uma só revisão, comparar metodologias usadas e seus respectivos resultados e estudar a fundo os mecanismos que possibilitam seu funcionamento. Metodologia: Análise de artigos presentes nos bancos de dados como PubMed, MEDLINE e LILACS através da busca por palavras-chave padronizadas na seguinte configuração: "Crispr AND treatment AND cancer" alternando as lacunas e escritas em inglês. Resultados: Estudos in vivo e in vitro pulicados em 2018 detalharam todo o funcionamento da CRISPR, classificada pelos pesquisadores como uma técnica promissora, viável, rápida e barata. Contudo, os estudos atuais focalizam vetores seguros para métodos de entrega da técnica em células humanas. Conclusão: Por se tratar de uma técnica nova e prática, é necessário mais estudos à fim de avaliar sua segurança e total eficácia, no entanto, outra questão importante é o fato da técnica envolver conceitos éticos e morais visto que pode ser usada para determinar ou alterar características em embriões humanos.
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