FATORES GENÉTICOS RELACIONADOS AO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA)

Autores

  • Janine Bruna Rodrigues Santos
  • Jessica Adrielle Rodrigues Santos

DOI:

https://doi.org/10.51161/rems/1945

Palavras-chave:

ACONSELHAMENTO GENÉTICO, AUTISMO, TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

Resumo

Introdução: O transtorno do espectro autista (TEA) é denominado como um transtorno do neurodesenvolvimento, uma patologia psiquiátrica caracterizada por déficit de comunicação, dificuldade de interação social e comportamental. Sua etiologia ainda não é totalmente conhecida, porém acredita-se que fatores genéticos estão fortemente ligados ao desenvolvimento da doença o que se tornou intenso objeto de estudo entre os muitos pesquisadores. Objetivo: Realizar uma revisão bibliográfica sobre os fatores genéticos relacionados ao Transtornos do Espectro autista. Materiais e Métodos: Constitui uma revisão bibliográfica de caráter analítico e comparativo a respeito dos fatores genéticos relacionados ao surgimento do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Resultados: O TEA é um transtorno psiquiátrico em geral  diagnosticado clinicamente na infância. Seus primeiros sinais  aparecem ainda na fase de lactentes com dificuldades de socialização e afetivas bem como presença de deficiências no aprendizado. Embora fatores ambientais como os poluentes ou outras razões como o uso de medicações ou as infecções durante a gravidez possam estar ligados ao aparecimento do transtorno do espectro autista, estima-se que a patogênese da doença esteja relacionada à genética. Estudos recentes,  graças ao uso de  novas tecnologias atreladas ao estudos de genes, apontam uma herdabilidade de aproximadamente  90% dos casos de TEA. Isso reforça a necessidade da continuidade sobre pesquisas  e mapeamento dos genes do Transtorno do espectro autista que permite, não só conhecer a etiologia da doença, mas também verificar  as comorbidades associadas a ela além de,  possivelmente descobrir formas de diagnósticos e possibilidades de tratamentos personalizados para melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Conclusão: Dessa maneira, é de extrema necessidade, o investimento de estudos em mapeamento genético, além de orientar os familiares de pacientes quanto ao aconselhamento genético, a fim de promover maior conhecimento  acerca da etiologia do TEA, com o intuito de proporcionar melhoria na qualidade de vida das crianças portadoras da doença  reduzindo sintomas indesejáveis e desfechos negativos do transtornos do espectro autista. 

Publicado

2021-09-10

Como Citar

Santos, J. B. R. ., & Santos, J. A. R. . (2021). FATORES GENÉTICOS RELACIONADOS AO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA). Revista Multidisciplinar Em Saúde, 2(3), 05. https://doi.org/10.51161/rems/1945

Edição

Seção

I Congresso Nacional On-line de Biologia Celular e Estrutural