DESENVOLVIMENTO DE IMUNOTERAPIAS ANTITUMORAIS BASEADAS EM CÉLULAS DENDRÍTICAS

Autores

  • Maria Carollayne Gonçalves Leite
  • Adriana Maria Da Silva
  • Vitória Julyana Da Silva
  • Henrique Fernando Lopes De Araujo

DOI:

https://doi.org/10.51161/rems/1463

Palavras-chave:

CÂNCER, CÉLULAS DENDRÍTICAS, IMUNOTERAPIA

Resumo

Introdução: As células dendríticas são conhecidas por funcionarem como um intermediário entre o sistema imune inato e adaptativo, além de desempenharem um papel essencial no mecanismo da imunidade antitumoral, como a liberação da citocina IL-12. Ademais, células dendríticas são consideradas alvos terapêuticos para a reprogramação do sistema imune contra o câncer devido a sua capacidade de capturar e apresentar antígenos associados a tumores, conseguir migrar entre tecidos linfóides e não linfóides, assim como regular gradientes de citocinas e quimiocinas envolvidas no controle da inflamação. Objetivos: Dessa forma, o objetivo do trabalho foi avaliar as funções das células dendríticas no microambiente tumoral, assim como avaliar o desenvolvimento de técnicas para a utilização dessas células na reprogramação imune e imunoterapia antitumoral. Materiais e métodos: O levantamento bibliográfico foi realizado nas plataformas PubMed, Scopus e SciELO, a partir do método de “Busca Avançada”, utilizando as palavras-chave: ‘’dendritic cells’’, ‘’immunotherapy’’ e ‘’cancer’’. Além disso, os critérios de inclusão envolveram a escolha de artigos publicados a partir de 2017 e que abordassem o tema escolhido. Enquanto que os critérios de exclusão envolveram artigos que não apresentavam metodologia e resultados bem definidos, assim como publicações que não estavam de acordo com o objetivo da revisão bibliográfica. Resultados: Os resultados demonstraram que as células dendríticas convencionais do tipo 1 são importantes iniciadores da resposta antitumoral, podendo então ser estendida para a imunoterapia. Ademais, foi observado o desenvolvimento de técnicas de engenharia genética, como CRISPR/CAS9 e RNAi, com o objetivo de otimizar a imunoterapia baseada em células dendríticas contra o câncer a partir do aumento da migração linfocitária, apresentação de antígenos associados a tumores, aumento do recrutamento de células imunes e redução da imunossupressão. Conclusão: As células dendríticas, especialmente as cDC1s, compreendem um tipo celular versátil capaz de se envolver múltiplas funções do sistema imunológico, podendo ser utilizadas para a modulação do sistema imune, assim como apresentar potencial efeito terapêutico a uma ampla gama de cânceres, podendo ser utilizadas para o desenvolvimento de vacinas antitumorais desenvolvidas a partir da engenharia genética. 

Publicado

2021-07-28

Como Citar

Leite, M. C. G. ., Silva, A. M. D. ., Silva, V. J. D., & Araujo, H. F. L. D. . (2021). DESENVOLVIMENTO DE IMUNOTERAPIAS ANTITUMORAIS BASEADAS EM CÉLULAS DENDRÍTICAS. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 2(3), 58. https://doi.org/10.51161/rems/1463

Edição

Seção

II Congresso Brasileiro de Saúde On-line