ALIMENTOS DO FUTURO: ALTERAÇÕES NA DIETA ESSENCIAL
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/1427Palavras-chave:
ALIMENTOS ALTERNATIVOS, COMESTÍVEIS, FUTURO, NUTRIÇÃO, SAÚDEResumo
Introdução: Devido a variados fatores globais, há a possibilidade de escassez de alimentos e desnutrição humana em poucos anos. Para tanto, surgem alimentos alternativos nutritivos, de fáceis cultivo e criação, além de serem facilmente encontrados na natureza: algas, larvas e insetos, que já são consumidos em vários países. Objetivo: Verificar a viabilidade de consumo de alimentos alternativos no futuro, na falta dos atuais alimentos convencionais. Material e métodos: A pesquisa trata-se de uma revisão integrativa da literatura, onde foram contemplados artigos científicos, disponíveis nas bases de dados virtuais em saúde: PubMed, MEDLIN e Google acadêmico, publicados entre os anos 2014 a 2021. A seleção dos artigos se deu por meio da utilização dos DeCS: “algas comestíveis”, “dieta de larvas de farinha”, “consumo de larvas e insetos”, “espirulina”, “insetos comestíveis” “alimentos do futuro” e “alimentos alternativos”, os mesmos termos em inglês e foram excluídos artigos que não consideravam o enfoque temático. Resultados: Diversas pesquisas indicam que o consumo dos alimentos tais como algas, larvas e insetos são consideravelmente aceitos, além de serem fontes de alto teor proteico, quantidade significativa de lipídios, vitaminas, minerais e fibras, necessários para a manutenção da vida humana e prevenção da desnutrição populacional. Nos testes realizados, demonstraram rápido crescimento no cultivo, podendo ser produzidos em larga escala (na aquicultura e em laboratórios próprios) ou facilmente encontrados na natureza. Conclusão: Os denominados alimentos do futuro ainda possuem resistência ao consumo por pequena parte da população mundial, mas já são amplamente consumidos em diversos países. Terão maior aceitabilidade futuramente, devido à provável carência de alimentos.
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