COVID-19, RESPOSTA IMUNOLÓGICA NA GRAVIDEZ.
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/993Palavras-chave:
Corona-vírus, Covid-19, Gravidez, Resposta ImunológicaResumo
Introdução: A primeira evidência de contaminação por COVID-19 ocorreu em Wuhan, na China, em dezembro de 2019. Depois de mais e mais casos envolvendo síndrome respiratória, o novo coronavírus (rebatizado de Covid-19 ou o nome técnico de Sars-Cov-2) infectou milhares de pessoas na China, espalhando-se pelo mundo em questão de meses. Com o constante avanço da doença, constatou-se que pessoas que possuem morbidades estão mais suscetíveis a irem a óbito e, em meio a tal cenário, inúmeros questionamentos foram levantados, principalmente no que se refere à resposta imunológica que as grávidas possuem contra a doença. Objetivo: analisar as respostas imunológicas da COVID-19 na gravidez, fundamentadas por evidências científicas disponibilizadas por pesquisadores. Materiais e métodos: A revisão integrativa será realizada pelos pesquisadores, a partir da literatura já disponível em bases de dados como MEDLINE (via PubMed), Scielo e LILACS, utilizando palavras-chaves como "coronavírus", “COVID-19”, gravidez” e "resposta imunológica". Esta busca incluirá artigos publicados até 05 de abril de 2021 nos idiomas inglês, espanhol e português. Após a leitura dos artigos, haverá uma seleção daqueles que possuem relação aos aspectos imunológicos da doença na gravidez. Resultados: No levantamento foram avaliados 30 estudos. Contudo, do total de artigos analisados, 8 apresentaram que não houve gravidade a covid no primeiro trimestre gestacional. 10 concluíram que houve gravidade no segundo trimestre, e 12 artigos concluíram casos com gravidade no terceiro trimestre gestacional. Conclusão: Certos estudos revelaram a possível realização da transmissão vertical da covid-19. Contudo, outros consideram que os dados apresentados não sustentam tal afirmativa, o que entende-se que não há como afirmar, neste momento, a relação gravidade x doença. Diante destes fatos, há a necessidade de se realizar ainda mais estudos para uma adequada comprovação científica.
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