ANTICORPOS MONOCLONAIS ANTI CTLA4 E ANTI PD1 NO TRATAMENTO DO MELANOMA

Autores

  • Victoria Cristina Guimarães Pedras Mourthé
  • Marina Gontijo Tuyama
  • Pedro Henrique Lage Guerra

DOI:

https://doi.org/10.51161/rems/958

Palavras-chave:

Anti-ctla4, Anti-pd1, Imunoterapia, Melanoma

Resumo

Introdução: O melanoma é um tumor maligno proveniente dos melanócitos e representa cerca de 3% dos cânceres de pele, sendo agressivo e com elevada taxa de mortalidade. É considerado  imunogênico, entretanto, concomitantemente ao surgimento de metástases, originam-se  mecanismos de escape contra o sistema imunológico, como o aumento da expressão de ligantes que inibem as células T, como  o CTLA4 e o  PD1. A atual abordagem de tratamento relacionada à imunoterapia afeta pacientes com tumores irressecáveis, metastáticos ou com altas taxas de recidiva da doença. Assim, os anticorpos monoclonais anti-CTLA 4 e anti-PD1, também chamados de ipilimumab e nivolumab, são alternativas eficazes nesse contexto.  Objetivos: Analisar a imunoterapia como método terapêutico do melanoma, ressaltando avanços e descobertas científicas atuais para assim, elucidar a eficiência dos mecanismos imunológicos de ação no tratamento, evidenciando a ação do  anti-CTLA 4 e anti-PD1. Material e métodos: Foi realizada revisão bibliográfica integrativa de artigos nas línguas inglesa e portuguesa, publicados entre 2014 e 2020 sobre os tratamentos de melanomas utilizando os anticorpos anti-CTLA4 e anti-PD1, nas bases de dados PubMed, Google Acadêmico e Scielo. Resultados: As imunoterapias citadas mostraram se como alternativa no tratamento para as pacientes com  melanoma. Entretanto, ainda existe uma defasagem na literatura e na clínica médica acerca destas terapias. Além disso, entender os mecanismos patológicos e as diversidades de tratamentos é fundamental para aumentar a chance de cura e reduzir a  morbimortalidade dos pacientes. Conclusão: No melanoma ocorre a superexpressão de famílias de proto-oncogenes (BRAF e NARS) e de genes relacionados à imunossupressão (p53 e PTEN), favorecendo a proliferação das células cancerígenas e o aumento de proteínas CTLA-4 e PD-1 na membrana celular. Os tratamentos realizados a partir de anticorpos monoclonais associados a outros tipos de tratamento ou utilizados isoladamente, podem  reduzir a imunotolerância,  promover a ressecção tumoral e bloquear mecanismos imunossupressores.

Publicado

2021-04-24

Como Citar

Mourthé, V. C. G. P., Tuyama, M. G., & Guerra, P. H. L. (2021). ANTICORPOS MONOCLONAIS ANTI CTLA4 E ANTI PD1 NO TRATAMENTO DO MELANOMA. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 2(2), 17. https://doi.org/10.51161/rems/958

Edição

Seção

Anais do Congresso Brasileiro de Imunologia On-line