ANTICORPOS MONOCLONAIS ANTI CTLA4 E ANTI PD1 NO TRATAMENTO DO MELANOMA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/958Palavras-chave:
Anti-ctla4, Anti-pd1, Imunoterapia, MelanomaResumo
Introdução: O melanoma é um tumor maligno proveniente dos melanócitos e representa cerca de 3% dos cânceres de pele, sendo agressivo e com elevada taxa de mortalidade. É considerado imunogênico, entretanto, concomitantemente ao surgimento de metástases, originam-se mecanismos de escape contra o sistema imunológico, como o aumento da expressão de ligantes que inibem as células T, como o CTLA4 e o PD1. A atual abordagem de tratamento relacionada à imunoterapia afeta pacientes com tumores irressecáveis, metastáticos ou com altas taxas de recidiva da doença. Assim, os anticorpos monoclonais anti-CTLA 4 e anti-PD1, também chamados de ipilimumab e nivolumab, são alternativas eficazes nesse contexto. Objetivos: Analisar a imunoterapia como método terapêutico do melanoma, ressaltando avanços e descobertas científicas atuais para assim, elucidar a eficiência dos mecanismos imunológicos de ação no tratamento, evidenciando a ação do anti-CTLA 4 e anti-PD1. Material e métodos: Foi realizada revisão bibliográfica integrativa de artigos nas línguas inglesa e portuguesa, publicados entre 2014 e 2020 sobre os tratamentos de melanomas utilizando os anticorpos anti-CTLA4 e anti-PD1, nas bases de dados PubMed, Google Acadêmico e Scielo. Resultados: As imunoterapias citadas mostraram se como alternativa no tratamento para as pacientes com melanoma. Entretanto, ainda existe uma defasagem na literatura e na clínica médica acerca destas terapias. Além disso, entender os mecanismos patológicos e as diversidades de tratamentos é fundamental para aumentar a chance de cura e reduzir a morbimortalidade dos pacientes. Conclusão: No melanoma ocorre a superexpressão de famílias de proto-oncogenes (BRAF e NARS) e de genes relacionados à imunossupressão (p53 e PTEN), favorecendo a proliferação das células cancerígenas e o aumento de proteínas CTLA-4 e PD-1 na membrana celular. Os tratamentos realizados a partir de anticorpos monoclonais associados a outros tipos de tratamento ou utilizados isoladamente, podem reduzir a imunotolerância, promover a ressecção tumoral e bloquear mecanismos imunossupressores.
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