USO DO EXTRATO DE CANABIDIOL PARA A MODULAÇÃO DE RESPOSTA INFLAMATÓRIA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/950Palavras-chave:
Canabidiol, Farmacoterapia, Resposta Inflamatória InataResumo
INTRODUÇÃO: A atuação do sistema imunológico mediante a estímulos de inflamação e dor, desencadeia reações a nível fisiológico como medidas de proteção. O canabidiol (CBD), possui uma afinidade pelos receptores canabinóides mais baixa do que o Δ9-tetraidrocanabinol (THC), podendo se comportar como um modulador alostérico negativo do receptor CB1. O CBD, tem mostrado que mesmo quando administrado em altas doses sua utilização é segura, bem tolerada e não existem indícios de dependência relacionados à sua administração como extrato.Os estudos sugerem que esse composto pode atuar na regulação de doenças inflamatórias, inclusive, mediante a fisiopatologia da COVID-19. OBJETIVOS: Compilar evidências científicas sobre o potencial antiinflamatório e analgésico do canabidiol no organismo humano. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, onde foram selecionados artigos científicos, disponíveis nas bases de dados virtuais em saúde: PubMed, MEDLINE, e SciELO, publicados entre os anos 2010 a 2021. RESULTADOS: Em diversos estudos clínicos, o uso de compostos à base de CBD, se mostra como uma opção farmacológica promissora. Desde o tratamento de doenças autoimunes como a artrite reumatóide e a esclerose múltipla até o de epilepsia grave em crianças, a ação ligante dos canabinóides, têm apresentado uma grande capacidade de amenizar processos inflamatórios, bem como a hipersensibilidade mecânica e as dores. CONCLUSÃO: Embora exista um estigma quanto a utilização da Cannabis sativa em nossa sociedade, em virtude de seu uso recreativo, quando seus compostos são manipulados e isolados de forma adequada, estes, demonstram ter a capacidade de modular a resposta inflamatória do organismo. Além disso, podem trazer bloqueio da sensação de dor, por meio de suas propriedades analgésicas. Embora, possa haver efeitos adversos durante o seu uso e seu mecanismo de ação não esteja totalmente descrito, os derivados canabinoides podem ser vistos como novos potenciais terapêuticos.
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