ANÁLISE DE PRESCRIÇÕES DE ANTI-INFLAMATÓRIOS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL
Palavras-chave:
Atenção Primária à Saúde, Assistência Farmacêutica, Prescrições de Medicamentos, Anti-inflamatóriosResumo
Introdução: A análise e revisão de prescrições feitas por farmacêuticos com o auxílio de sistemas computadorizados, tem sido apresentado como alternativas para minimização de erros em prescrições. Objetivo: Analisar prescrições de anti-inflamatórios em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) da família do Distrito Federal. Metodologia: Pesquisa transversal de cunho avaliativo envolvendo análise de prescrições, uma análise retrospectiva. Foram analisadas prescrições de anti-inflamatórios dentre as 431 prescrições arquivadas no serviço referentes ao período de fevereiro a julho de 2019, partindo da média local de demanda de atendimento na farmácia da UBS. Resultados: Foram analisadas 68 prescrições contendo pelo menos um anti-inflamatório. A maior parte dos pacientes cujas prescrições foram analisadas era de mulheres (n=50; 73,5%) e de adultos jovens na faixa etária de 20 a 59 anos (n=33; 48,6%). A maior parte das prescrições foi elaborada por médico (n=54; 79,4%) e era do tipo manual (n=48; 70,6%). A média de medicamentos por prescrição foi de três e, dos 190 medicamentos prescritos, 71 eram anti-inflamatórios, sendo que, deles, 55 (77,5%) foram efetivamente dispensados. Dos anti-inflamatórios prescritos, menos da metade (n=34; 47,9%) continha as informações completas de concentração, dose, forma farmacêutica, posologia, tempo de tratamento e via de administração. Quase metade dos anti-inflamatórios prescritos continha alguma abreviatura, siglas e/ou símbolos considerados inadequados do ponto de vista de segurança do paciente (n=35; 49,3%). Foram evidenciadas 23 IMP em 16 prescrições (23,5% das prescrições), sendo 10 delas consideradas como de severidade importante. Conclusões: Tais dados permitem concluir que há necessidade de reorganização dos serviços farmacêuticos com vistas a executarem atividades de cunho assistencial para além de atividades gerenciais e de cunho estritamente normativo, favorecendo, dessa forma maior racionalidade, segurança e qualidade no processo de utilização do medicamento
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