AÇÃO INIBITÓRIA IN VITRO DOS ÓLEOS ESSENCIAIS DE Origanum vulgare E Rosmarinus officinalis EM Aspergillus fumigatus
Palavras-chave:
Aspergillus fumigatus, Diluição em ágar, Disco-difusão, Óleo essencialResumo
Introdução: O Aspergillus fumigatus é o principal agente etiológico da aspergilose, que afeta os pacientes imunocompetentes e principalmente os imunodeprimidos. Os antifúngicos azólicos são utilizados no tratamento da aspergilose e tem demonstrado resistência, sendo necessário buscar outros métodos terapêuticos com atividades inibitórias de amplo espectro. Os óleos essenciais (OE) podem ser utilizados como alternativa no tratamento da aspergilose, pois têm demonstrado resultados positivos na inibição in vitro dos fungos fitopatógenos. Objetivo: Portanto, este trabalho tem como objetivo determinar a atividade antifúngica in vitro dos OE de Origanum vulgare (orégano) e Rosmarinus officinalis (alecrim), isoladamente e em associação (O. vulgare + R. officinalis) em A. fumigatus. Material e métodos: Foram analisadas cinco concentrações dos OE, 0,2; 0,4; 0,6; 0,8 e 1,0% (v/v), utilizando os testes diluição em ágar e disco-difusão, observando o desenvolvimento ou a inibição das colônias fúngicas durante 21 dias. Resultados: Os resultados obtidos no método disco-difusão não evidenciaram halos de inibição nas concentrações testadas utilizando o OE de R. officinalis, porém o OE de O. vulgare isolado e a associação dos OE apresentaram atividade fungicida em todas as concentrações. No método diluição em ágar, foi demonstrado ação inibitória a partir da concentração de 0,6% (v/v) e crescimento micelial tardio nas concentrações de 0,2 e 0,4% (v/v) utilizando o OE de O. vulgare e a associação. O OE de R. officinalis, na concentração de 1,0% (v/v), não apresentou crescimento do fungo, determinando assim, a concentração inibitória mínima (CIM). Conclusão: O presente estudo demonstrou ação inibitória dos OE de O. vulgare e R. officinalis na espécie A. fumigatus. No entanto, novos estudos in vitro e in vivo são necessários para avaliar os OE como antifúngicos alternativos no tratamento da aspergilose
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