AVALIAÇÃO CLÍNICO LABORATORIAL DO SCHISTOSOMA MANSONI: UMA DOENÇA ENDÊMICA NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/894Palavras-chave:
Avaliação Laboratorial, Schistosoma mansoni, DiagnósticoResumo
Introdução: A esquistossomose mansônica (EM), enfermidade parasitária desencadeada pelo helminto Schistosoma mansoni, permanece como uma importante doença no contexto da saúde pública brasileira. Com efeito, o conhecimento sobre o diagnóstico, as possibilidades terapêuticas, farmacológicas ou não, a epidemiologia e as medidas de profilaxia e controle tornam-se extremamente importantes para o clínico. Objetivo: Por se tratar de manifestações clínicas durante sua evolução, a esquistossomose mansônica (EM) assemelha-se a inúmeras outras doenças, dificultando o diagnóstico, retardando o tratamento e a notificação da parasitose. Para tal, realizou-se uma revisão da literatura utilizando as bases Scielo (Scientific Eletronic Library Online) e PubMed (National Library of Medicine). Material e métodos: No diagnóstico parasitológico é fundamental o exame de fezes, com especial importância para as técnicas de Lutz e Kato-Katz, esta última um método quantitativo, com grande aplicabilidade na inferência da carga parasitária, detectando a presença de ovos nas fezes, o que ocorre após o 45º dia de infecção. Resultados: O exame de fezes possui baixa sensibilidade, as infecções por S. mansoni com pequena carga parasitária. Recomendam-se a realização de exames laboratoriais com um mínimo de três amostras sequenciais de fezes, coletadas em dias distintos, com intervalo máximo de 10 dias entre a primeira e a última coleta. Conclusão: Os exames laboratoriais e a avaliação por métodos complementares são essenciais para a detecção e mensuração do comprometimento orgânico causado pelo S. mansoni, destacando-se os métodos parasitológicos, imunológicos e os de imagem. É importante conhecer os elementos atinentes ao diagnóstico clínico e laboratorial, bem como ao tratamento, à epidemiologia, à profilaxia e ao controle da SM aspecto extremamente relevante para a condução dos pacientes vitimados pela doença.
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