VALOR PLAQUETÁRIO MÍNIMO PARA A TERAPIA TRANSFUSACIONAL EM PACIENTES COM DENGUE
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/786Palavras-chave:
Dengue, Hematologia, Terapia transfusionalResumo
Introdução: Considerada um problema de saúde pública em todo o mundo, a dengue possui 4 sorotipos transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti. Seus achados mais comuns são a febre, dor de cabeça, mal-estar geral, erupção cutânea, prurido, diarreia, náusea, dificuldade respiratória e sangramento. Alguns aspectos laboratoriais são um aumento no hematócrito, leucopenia, linfocitose relativa e baixa contagem de plaquetas. Por essa razão, surgi a necessidade de um conhecimento científico que correlacione a terapia transfusional com o valor mínimo de plaquetas que beneficiariam o paciente. Objetivo: Analisar o valor mínimo de plaquetas para o início da transfusão plaquetária em pacientes com dengue na literatura médica nos últimos 15 anos. Material e métodos: Trata-se de uma revisão na literatura a qual utilizou-se as bases de dados Pubmed e Sciello, entre os anos de 2005 a 2020. Foram incluídos artigos direcionados a terapia transfusional em pacientes com dengue e excluídos textos incompletos, capítulos de livros, teses de doutorado e dissertações de mestrado. Utilizaram-se os descritores em português, espanhol e inglês. Resultados: Os artigos encontrados trazem que tais achados clínicos são decorrentes da destruição plaquetária periférica, que ocorre no baço e no fígado, em razão da ação dos imunocomplexos ou do sistema complemento. O Ministério da Saúde recomenda que a terapia ocorra quando os níveis plaquetários forem inferiores a 20 × 10 9 / L com sangramento significativo ou quando a contagem de plaquetas variar de 20- 50 × 10 9 / L com suspeita de sangramento do sistema nervoso central (SNC), entretanto outros autores variam esse valor. Conclusão: De acordo com os inúmeros achados clínicos da patologia, percebe-se a necessidade de que ensaios clínicos sejam realizados para estabelecimento de tal valor limite.
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