CONTROLE DE QUALIDADE DO VINHO DE AÇAÍ, COMERCIALIZADO NOS MUNICIPIOS DE BELÉM

Autores

  • Dérek Lima Da Silva
  • Maria Eduarda Lima De Araújo
  • Chistian Neri Lameira

DOI:

https://doi.org/10.51161/rems/735

Palavras-chave:

açaí, amido, contaminação, parasita

Resumo

Introdução: O açaizeiro é nativo da região Amazônica Brasileira, e o estado do Pará é o principal centro de dispersão natural e comercialização dessa palmácea. O açaí tem grandes importâncias como, econômica, social e ambiental. Dessa forma, é de extrema importância que seja dada a devida atenção para a forma que é produzida. Apesar de leis já existentes, como forma de diminuir a contaminação por micro-organismos, ainda é encontrado lugares com produtos contaminados e que não seguem o padrão correto de produção. Objetivo: Este trabalho teve como objetivo avaliar a presença de amido no suco de açaí, avaliar a presença de protozoários no suco comercializado, avaliar a presença de ovos e larvas de helmintos, desenvolver metodologia simples e acessível á população para identificação do amido. Material e métodos: foi realizada a aquisição do produto através da compra, no município de breves, cinco no primeiro semestre e cinco no segundo semestre, e no laboratório foi armazenado em um Becker e adicionado a solução de lugol, para saber se havia adulteração por amido, para pesquisa de protozoários e helmintos foi feito dois processos distintos, o primeiro processo de centrifugação (processo que vai haver a separação de partículas com diferentes densidades) e o segundo a metodologia de Hoffman, que consiste na mistura do açaí com água, é colocado em repouso, e em alguns minutos vai haver a sedimentação. Além disso, fizemos o método direto a fresco, para saber também se havia contaminação. Como resultado obtivemos a amostra um, no método de Hoffman, como positivo, e a amostra dois, no método da centrifuga, como positivo. Na tabela dois a amostra quatro testou positivo para adulteração de amido. Resultados: nota-se uma amostra adulterada por amido, prática para engrossar o produto (o que gera sérios riscos a saúde do consumidor que tenha alergia ao amido) e duas amostras contaminadas por protozoários e helmintos (levando a problema gastrointestinal), é observado então a falta da prática de lavagem das mãos, ponto crítico para o controle de contaminação. Conclusão: Logo, é necessário o aumento das fiscalizações para garantir a qualidade do produto, em boas condições higiênico-sanitária e sem adulteração.

Publicado

2021-03-01

Como Citar

Silva, D. L. D., Araújo, M. E. L. D., & Lameira, C. N. (2021). CONTROLE DE QUALIDADE DO VINHO DE AÇAÍ, COMERCIALIZADO NOS MUNICIPIOS DE BELÉM. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 2(1), 59. https://doi.org/10.51161/rems/735

Edição

Seção

Anais do Congresso Brasileiro de Parasitologia Humana On-line