TRANSMISSÃO CONGÊNITA DA DOENÇA DE CHAGAS
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/728Palavras-chave:
Infecção, Protozoário, Prevenção, Trypanosoma cruzyResumo
Introdução: A transmissão congênita da doença de Chagas foi descrita por Carlos Chagas em 1911, a patologia ocorre a partir de mães parasitadas pelos protozoários flagelados Trypanosoma cruzy (T.cruzy), transmitidos por insetos hematológicos hemípteros subfamília Triatominae, a transmissão congênita pelo T.cruzy, ocorre por via hematogênica transplacentária, proliferando-se sob forma de amastigota , o protozoário causa consequências da infecção materna e o feto pode sofrer aborto, maceração, prematuridade, lesões em órgãos de pele, coração, pulmão, tubo digestório, bexiga, tecido muscular e esquelético. A transmissão congênita deve ser considerada em crianças nascidas de mãe com sorologia positiva para Trypanosoma cruzy, que apresentam exame parasitológico positivo. Objetivo: O propósito da pesquisa é identificar os efeitos nocivos da Doença de Chagas congênita na qualidade da saúde gestacional. Material e métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica, onde foram selecionados os trabalhos que abordaram os principais aspectos relacionados ao conteúdo científico sobre a doença de Chagas Congênita, a partir de dados científicos, buscou-se escrever sobre o tema. Resultados: A doença de Chagas Congênita constitui um grave problema de saúde pública, a predominância da infecção por T. cruzy em gestantes é o principal fator de risco para a gestação, pois infecção pode estar em fase aguda ou crônica, a prevalência da infecção crônica no período gestacional, corrobora com os fatores de periculosidade e o comprometimento da saúde materno-infantil, se faz necessário adequado pré-natal para realização do diagnóstico, tratamento precoce e acompanhamento clínico. Conclusão: O acompanhamento pré-natal das pacientes chagásicas é de suma importância na saúde materno-fetal, o tratamento da infecção precoce é efetivo em fase inicial, mas pouco benéfico em fase crônica, estudos envolvendo a transmissão congênita da doença de Chagas são extremamente válidos, pois contribuem para o diagnóstico precoce da patologia, a atenção a gestante chagásica deveria ser normatizada pelas autoridades de saúde pública, exigindo-se a investigação sorológica de toda grávida com epidemiologia para esta doença para evitar a transmissão congênita e prevenir o desenvolvimento crônico.
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