PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA MORTALIDADE POR DOENÇA DE CHAGAS NA BAHIA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/696Palavras-chave:
Bahia, Doença de Chagas, EpidemiologiaResumo
Introdução: A doença de Chagas é uma das principais doenças parasitárias no Brasil. Nessa perspectiva, os fatores socioeconômicos e ambientais historicamente afetam e modelam os perfis epidemiológicos da doença. Dessa forma, é de suma importância a caracterização desses grupos populacionais mais vulneráveis e o impacto na saúde pública para auxiliar em medidas preventivas e diagnósticos precoces, assim como aprofundar no conhecimento teórico. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico dos óbitos por doença de Chagas no estado da Bahia registrados nos anos de 2015-2019. Material e métodos: Estudo transversal, descritivo, realizado por meio de dados secundários disponíveis no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/DATASUS) entre 2015 e 2019. Resultados: No período analisado, os resultados mostram que 13,4% (2.978/22.154) dos óbitos por doença de Chagas no Brasil foram registrados na Bahia, correspondendo a 0,7% (2.978/449.591) de todos os óbitos da população baiana. Levando-se em conta o sexo, observou predomínio de 58,3% (1.739/2.978) no sexo masculino. Considerando cor/raça, 57% (1.695/2.978) eram população parda. Em relação à faixa etária, a que apresentou maior mortalidade para doença de Chagas foi entre 70 a 79 anos, com significativos 26,5% (791/2.978) dos óbitos. Quanto ao nível de escolaridade, nenhum grau de escolaridade sobressai em relação aos outros graus atingindo 30% de todos os valores. Compreendendo as macrorregiões leste da Bahia, principalmente os municípios de Salvador e Santo Antônio de Jesus, maiores índices com 48,3% (1.438/2.977). Conclusão: Diante da análise epidemiológica, evidenciou-se há significativa mortalidade na Bahia em relação ao Brasil nos últimos 5 anos e o perfil desses indivíduos se equivalem de análises literárias a níveis nacionais. Se destacando o baixo nível de escolaridade que em proporção atinge também o conhecimento das medidas preventivas da doença. Com vista de prevenir e aumentar expectativa de vida com bem estar é fundamental que haja mais estudos e fomentação de planejamento, estratégias e campanhas direcionadas a determinados públicos alvo, como no estudo observado as regiões do Leste da Bahia, e assim, objetivando surtir efeitos significativos quando bem empregados e benefício para toda a população.
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