MÍIASE HUMANA NA CAVIDADE BUCAL: TRATAMENTO COM IVERMECTINA
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/685Palavras-chave:
Miíase bucal, Cavidade bucal, IvermectinaResumo
Introdução: Miíase humana ocorre em países subdesenvolvidos, normalmente afeta pacientes doentes, idosos, deficientes mentais ou pacientes tróficos saudáveis. As larvas despejam seus ovos em tecidos doentes e necrosados (RIBEIRO, 2001). Pode ser definida como uma zoodermatoses, onde ela se alimenta e desenvolve como parasita, causando fenômenos inflamatórios, infecções e hemorragias. As miíase generalizada são pouco frequentes ocasionadas por abandono de feridas por vários dias. Pode ser: cutâneas, subcutâneas, cavitárias(MELO, 2003). Fruto da falta de higienização e feridas produzidas por agressões, doenças graves, tecidos mortos, principalmente nos incapacitados de fazer sua higiene básicas (BARROS, 2016). Objetivo: Identificar o meio de tratamento com administração da ivermectina em pacientes diagnosticado com patologias orais acometidos por larvas de moscas. Material e métodos: Realizou-se revisão literária direcionada ao tratamento de miíase humana com ivermectina em sites Google acadêmico, PubMed e SciElo, no período de 2001 a 2020, efetuada no idioma português, inglês. Utilizou seguintes descritores: Miíase bucal, Cavidade bucal, Ivermectina. Identificados em 20 artigos, procedendo à leitura dos títulos e resumos, das quais foram escolhidas 05 referências. Resultados: Identificou-se que os medicamentos mais utilizados são: clorofórmio a 15% em azeite e ivermectina oral. Em relação ao método utilizado, Melo (2003) aplica as formulas contendo clorofórmio diretamente na boca enquanto os parasitas estão presentes, causando assim a morte das larvas, facilitando sua remoção. No entanto, Ribeiro (2012) relata que o melhor procedimento a ser aplicado é com a utilização da ivermectina em comprimido. Este medicamento atua diretamente no organismo sem afetar a injuria bloqueando os canais de cloro regulados pelo ácido gamaaminobutírico, juntamente com antibióticos, atingindo assim o pico plasmático rápido, resultando na saída das larvas ainda vivas, sendo imprescindível realizar a higienização básica e continua até a cicatrização do tecido (LUCENA, 2020). Conclusão: Desta forma casos graves de miíase podem ser tratados tanto de forma primaria, com o auxílio de higienização, quanto com a utilização da ivermectina, sendo este medicamento seguro a ser aplicado nesses casos, devido não afetar diretamente tecidos e órgãos humano.
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