CONTROLE TOXICOLÓGICO COM BIOENSAIOS DO RIO POUCA SAÚDE DURANTE O VERÃO E INVERNO NA REGIÃO PORTUÁRIA DE SANTOS/SP
DOI:
https://doi.org/10.51161/rems/648Palavras-chave:
Allium cepa L, Controle Ambiental, ToxicologiaResumo
Introdução: O Rio Pouca Saúde como é popularmente conhecido e está localizado próximo a Hospital, Indústrias, palafitas e Terminais no Porto de Santos/SP e classificase como gamboa. Objetivo: Realizar o controle toxicológico do rio com utilização de bioensaios durante o verão e inverno. Material e métodos: Foram coletadas amostras de águas superficiais das margens do rio em dos dois pontos, durante o verão e o inverno: ponto 1 (comunidade ribeirinha) e ponto 2 (atividades industriais), esses resultados foram comparados com o controle com água potável. Foi escolhido o bioindicador Allium cepa tipo pirulito (Cebolas) padronizadas, feitas em triplicatas e imersas diretamente em controle e amostras sem diluição, por 72h. Posteriormente foi realizada a análise macroscópica das raízes. No teste genotoxico foi contado 400 células e calculado o índice mitótico (IM%= nº de células em mitose/nº de células analisadas x100). Resultados: Em análise macroscópica, observou-se no verão um crescimento de 18 1,1 raízes com 2,5 0,4 cm no ponto 1, no ponto 2 cresceram 18 1,5 raízes com comprimento de 3,2 0,3 cm, entretanto, amostras controles (40 10 raízes de 2,5 0,37 cm). No inverno, as amostras do ponto 1 não germinaram e no ponto 2 cresceram 18 1,52 raízes com 0,6 0,1 cm. Em ambas estações, as amostras apresentaram raízes amarronzadas e com deficiência no crescimento. Foi observado no verão IM 20% no ponto 1 e IM 35% no ponto 2, muito inferior ao comparar com o controle de IM 95%. No inverno, o ponto 1 não germinou e no ponto 2 foi observado IM 23%, reduzido comparando com o controle IM 94%. Conclusão: Nossos resultados sugerem que o Rio Pouca Saúde pode estar presentes poluentes que estão interferindo no crescimento das plantas e consequentemente podendo interferir na saúde da população ribeirinha.
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